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Campo DCValorIdioma
dc.creatorLuz, Jozirene Josefa da-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1398237064011119por
dc.contributor.advisor1Gentil, Mônica Maria Feitosa Braga-
dc.contributor.referee1Carvalho, Margareth Valdivino da Luz-
dc.contributor.referee2Carvalho, Eliana Pereira de-
dc.date.accessioned2025-01-09T12:48:32Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.citationLUZ, Jozirene Josefa. O Ecletismo de Os Sertões: Entre a História e a Ficção. 2024. 56 f. Monografia (Licenciatura em Letras/Português) - Universidade Estadual do Piauí, Picos-PI, 2024.por
dc.identifier.doiCUNHA, Euclides da. Os Sertões. 2. Ed. Jandira, SP: Principis, 2020.por
dc.identifier.urihttp://localhost:8080/tede/handle/tede/1074-
dc.description.resumoEste trabalho tem como objeto de estudo o livro Os Sertões, de Euclides da Cunha, obra que inaugura o pré-modernismo (1902-1922), um período literário que faz a transição entre o simbolismo e o modernismo brasileiro. As obras desse período apresentam um nacionalismo crítico, temática sociopolítica e linguagem jornalística. Os Sertões é considerada uma obra fundamental não apenas para a literatura, mas também para a cultura brasileira, pois os modos como o livro é lembrado – por um lado, uma denúncia do crime cometido pelo exército contra os sertanejos e, por outro, a denúncia de uma vontade idealizada de civilização em confronto com uma brutal realidade de desigualdade social – nos levam a compreender a obra ao mesmo tempo como diagnóstico do momento histórico. Mais que um relato histórico com descrição cientificista, a narrativa nos convida a refletir sobre seu aspecto literário. A natureza tem um papel fundamental na construção de metáforas para descrever a realidade. Para Euclides, a figura do sertão comporta analogias poéticas, em vez de apenas representar um cenário de luta. O escritor não está preocupado em descrever as condições climáticas, físicas e geológicas da natureza, mas extrair seus significados metafóricos. O sertão é descrito de maneira que o narrador faz uma analogia tanto ao homem como a guerra. O sertão é o cenário poético que esconde e ao mesmo tempo revela as cenas sangrentas de uma guerra e a realidade cruel sob a qual vive o sertanejo. Ainda vemos o detalhamento na descrição da disparidade entre o homem da cidade e o sertanejo; as figuras emblemáticas de Antônio Conselheiro e Moreira Cesar, assim como diálogos presentes na obra. O objetivo geral deste trabalho é analisar a escrita eclética de Os Sertões, de Euclides da Cunha, focalizando a complexa aliança entre a história e a ficção. A metodologia utilizada é em uma abordagem qualitativa e bibliográfica. Na fundamentação teórica, foram consultados trabalhos dos autores Alfredo Bosi (1994), Euclides da Cunha (1966), Hayden White (1992), Pimentel e Pimentel (2023), Roberto Ventura (2003) e outros. À vista disso, a obra-prima de Euclides da cunha, é um excelente ponto de partida para qualquer reflexão sobre as fluidas fronteiras entre história e ficção, visto que se completam, pois aspectos históricos e ficcionais contribuem para o processo de construção da narrativa e compreensão da realidade do sertão brasileiro.por
dc.description.abstractCe travail a pour objet d’étude le livre Les sertões, de Euclides da Cunha, œuvre qui inaugure le pré-modernisme (1902-1922), une période littéraire qui fait la transition entre le symbolisme et le modernisme brésilien. Les œuvres de cette période présentent un nationalisme critique, une thématique sociopolitique et un langage journalistique.Les sertõesest considéré comme un travail fondamental non seulement pour la littérature, mais aussi pour la culture brésilienne, car les modes de lecture du livre sont rappelés - d’une part, une dénonciation du crime commis par l’armée contre les d’autre part, la dénonciation d’une volonté idéalisée de civilisation en confrontation avec une brutale réalité d’inégalité sociale - nous conduisent à comprendre l’œuvre en même temps comme diagnostic du moment historique.Plus qu’un récit historique avec une description scientifique, le récit nous invite à réfléchir sur son aspect littéraire. La nature joue un rôle fondamental dans la construction de métaphores pour décrire la réalité. Pour Euclide, la figure du sertão comporte des analogies poétiques au lieu de représenter simplement un scénario de lutte. L’auteur ne s’intéresse pas à décrire les conditions climatiques, physiques et géologiques de la nature, mais en extraire leurs significations métaphoriques. Le désert est décrit de telle sorte que le narrateur fait une analogie à la fois avec l’homme et la guerre. Le désert est le décor poétique qui cache et révèle en même temps les scènes sanglantes d’une guerre et la réalité cruelle dans laquelle vit le désert. Nous voyons encore le détail dans la description de la disparité entre l’homme de la ville et le sertanejo; les figures emblématiques d’Antonio Conselheiro et de César Moreira, ainsi que des dialogues présents dans l’œuvre. L’objectif général de ce travail est d’analyser l’écriture éclectique de Les Sertões, Euclides da Cunha, en se concentrant sur l’alliance complexe entre l’histoire et la fiction. La méthodologie utilisée est une approche qualitative et bibliographique. Dans la base théorique, les travaux des auteurs Alfredo Bosi (1994), Euclides da Cunha (1966), Hayden White (1992), Pimentel et Pimentel (2023), Roberto Ventura (2003) et d’autres ont été consultés. Dans cette perspective, le chef-d’œuvre d’Euclide da Cunha est un excellent point de départ pour toute réflexion sur les frontières fluides entre histoire et fiction, car elles se complètent, parce que les aspects historiques et fictionnels contribuent au processus de construction du récit et de la compréhension de la réalité de l’arrière-pays brésilien. MOTS-CLÉS: Les sertons, histoire, fiction.fra
dc.description.provenanceSubmitted by Jozirene Josefa da Luz (jozirenejdaluz@aluno.uespi.br) on 2025-01-08T16:57:07Z No. of bitstreams: 2 TCC MONOGRAFIA COMPLETA_JOZIRENE.pdf: 1014474 bytes, checksum: aa3a0dbbe2e0899b485337c5a7169854 (MD5) Termo de Autorização de Publicação no Repositório[1].pdf: 34038 bytes, checksum: 1ba55af62158c793c7cc22670286d309 (MD5)eng
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dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2025-01-09T12:48:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 MONOGRAFIA COMPLETA_JOZIRENE..pdf: 1182730 bytes, checksum: f535778518a06016d75a72030f98b29c (MD5) Termo de Autorização de Publicação no Repositório[1].pdf: 34038 bytes, checksum: 1ba55af62158c793c7cc22670286d309 (MD5) Previous issue date: 2024-12-18eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Estadual do Piauípor
dc.publisher.departmentCentro de Ensino - Campus do Interiorpor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUESPIpor
dc.publisher.programLicenciatura em Letras Portuguêspor
dc.relation.referencesALMEIDA, Maria de Souza. Elaboração de projeto, TCC, dissertação e tese: uma abordagem simples pratica e objetiva. Mario de Souza Almeida. São Paulo: Atlas, 2011. ANDRADE, Olímpio de Sousa. História e interpretação de Os sertões. São Paulo, Edart, 1960. BERNUCCI, Leopoldo. A imitação dos sentidos: prógonos, contemporâneos epígonos de Euclides da Cunha. São Paulo, Edusp, 1995. BOSI, Alfredo. História concisa da Literatura Brasileira. 35ª. ed. São Paulo: Cultrix LTDA, 1994. CÂNDIDO, Antônio. Literatura e Sociedade. São Paulo, Cia. Ed. Nacional, 1965. CUNHA, Euclides da. Obras completas. Rio de Janeiro, Aguilar, 2 vols, 1966. CUNHA, Euclides da. Os Sertões. 2. Ed. Jandira, SP: Principis, 2020. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1983. GALVÃO, Walnice Nogueira. As formas do falso. São Paulo: Perspectiva, 1972. ____. Diário de uma expedição / Euclides da Cunha. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. ____. Euclidiana: ensaios sobre Euclides da Cunha. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. MEYER, Augusto. Preto e Branco. Rio de Janeiro. I. N. L. 1956. MOISÉS, Massaud. A Literatura Brasileira através dos textos. 19ª. ed. São Paulo: Cultrix LTDA, 1996. MULLANEY, Steven. Discursive forums, cultural practices. Em The historic turn in the human sciences, pp. 89-161, 1996. NASCIMENTO, José Leonardo do. Euclides da Cunha e a estética do cientificismo. São Paulo: Editora Unesp, 2011. NASCIMENTO, José Leonardo do e FACIOLI, Valentim. Juízos críticos: Os Sertões e os olhares de sua época, São Paulo: Editora Unesp, 2003. NORA, Pierre. Between memory and history. In: Les Lieux de mémoire. Representations, 26, pp. 7-25, 1989. 55 OLIVEIRA, Gilvan de. O(s) sertão (ões): a construção do espaço no relato de canudos. Disponível em: http://www.cchla.ufrn.br/shXIX/anais/GT03/Ensaio- %20Os%20Sert%F5es.pdf. Acesso em: 02 de set. 2024. PIMENTEL, Telmo de Maia; PIMENTEL, Kelly Cristhel do Nascimento. A transfiguração do real em arte literária visto nos “Sertões” de Euclides da Cunha. Revista Eletrônica Interdisciplinar. Barra do Garças – MT, Brasil Ano: 2023 Volume: 15 Número: 1. Disponível em: http://revista.univar.edu.br/rei/article/view/320. Acesso em: 13 de mai. 2024. TROUCHE, André Luiz Gonçalves. América: história e ficção. Niterói, RJ, Eduff, 2006. VALENTE, Luiz Fernando. Entre Clio e Calíope: a construção da narrativa histórica em Os Sertões. SciELO - Scientific Electronic Library Online: 2006. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-59701998000400003. Acesso em: 13 de mai. 2024. WHITE, Hayden. Meta-história: A imaginação Histórica do Século XIX na Europa. Tradução de José Laurêncio de Melo. São Paulo: EDUSP, 1992.por
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectOs Sertõespor
dc.subjectHistóriapor
dc.subjectFicçãopor
dc.subject.cnpqLETRAS::LITERATURA BRASILEIRApor
dc.titleO ecletismo de Os Sertões: entre a história e a ficçãopor
dc.typeMonografiapor
Aparece nas coleções:CIES - Licenciatura em Letras Português (Professor Barros Araújo – PICOS)

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