Correlação entre o treinamento resistido e a frequência de lesões em atletas de futebol amador de Picos-PI

Abstract

O treinamento resistido conquistou uma posição de destaque no âmbito esportivo. Os atletas amadores, embora geralmente apresentem boa habilidade técnica, costumam não receber um monitoramento detalhado em relação às características físicas e fisiológicas, como força, flexibilidade e resistência. Essa deficiência pode ser crucial para o aparecimento de lesões. Este estudo tem como objetivo verificar se há correlação entre o TR e a frequência de lesões em jogadores de futebol amador. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário desenvolvido por experts (professores de educação física experientes) inserido na plataforma Google Forms. A ferramenta escolhida para a coleta justificou-se pela simplicidade, abrangência e eficácia em reunir respostas. Os dados foram apresentados através de estatística descritiva com procedimentos de frequência absoluta (f) e relativa (%), média, desvio padrão e intervalo de confiança (IC 95%). O teste de Shapiro-Wilk foi usado para a análise da distribuição dos dados (normalidade). Foi utilizado uma correlação de Spearman para verificar a existência de correlação entre as variáveis. Os resultados indicaram que não houve correlação estatisticamente significativa entre a prática de treinamento resistido (TR) e a quantidade de lesões entre jogadores de futebol amador da região de Picos-PI. No entanto, foi observada uma correlação positiva entre a frequência semanal e a intensidade do TR com a intensidade das sessões de futebol, sugerindo que o TR pode contribuir para maior capacidade de desempenho durante os treinos. Tais achados destacam a importância de considerar as variáveis do TR na preparação física, embora não tenham demonstrado impacto direto na redução da frequência de lesões