| Compartilhamento |
|
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://sistemas2.uespi.br/handle/tede/2580Registro completo de metadados
| Campo DC | Valor | Idioma |
|---|---|---|
| dc.creator | Morais, Rafaela Batista de | - |
| dc.contributor.advisor1 | Silva, Ailma do Nascimento | - |
| dc.contributor.referee1 | Martins, Nize da Rocha Santos Paraguassu | - |
| dc.contributor.referee2 | Barros, Maria de Fátima dos Santos | - |
| dc.date.accessioned | 2025-09-04T12:51:23Z | - |
| dc.date.issued | 2025 | - |
| dc.identifier.citation | MORAIS, Rafaela Batista de. Regionalismo nordestino e pluralidade linguística nas postagens do influenciador Max Petterson. 2025. 54 f. Monografia (Licenciatura Plena em Letras Português) - Universidade Estadual do Piauí, Teresina, 2025. | por |
| dc.identifier.uri | http://sistemas2.uespi.br/handle/tede/2580 | - |
| dc.description.resumo | Esta pesquisa analisa como as gírias e expressões nordestinas utilizadas pelo influenciador digital Max Petterson, em seus vídeos no YouTube, atuam como mecanismos de valorização cultural e combate ao preconceito linguístico. A linguagem regional nordestina, historicamente estigmatizada e associada a estereótipos de inferioridade, passa a ser ressignificada no ambiente digital como símbolo de identidade e resistência. O problema investigado centra-se na exclusão simbólica provocada pelo preconceito linguístico contra as variantes diatópicas nordestinas e nas possibilidades de subversão desse estigma por meio das redes sociais. O objetivo geral foi analisar de que forma a performance linguística de Max contribui para a valorização da pluralidade linguística brasileira. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória e bibliográfica, fundamentada em autores da Sociolinguística, da Análise de Discurso e dos Estudos Culturais. Foram analisados três vídeos do canal de Max Petterson e os respectivos comentários do público. A análise de conteúdo seguiu as diretrizes de Bardin (2016), identificando expressões idiomáticas recorrentes, estratégias discursivas e impactos na recepção do público. Os resultados revelam que a linguagem de Max é intencionalmente performada como ato político, gerando empatia, identificação e engajamento. A presença constante de regionalismos promove letramento sociolinguístico e afirmação identitária. Os comentários evidenciam uma comunidade virtual de apoio, que valoriza e reproduz essas expressões. Conclui-se que o uso da linguagem nordestina no YouTube, quando associado à autenticidade e ao humor, funciona como instrumento de resistência simbólica, promovendo a dignidade linguística e a diversidade cultural no Brasil contemporâneo. | por |
| dc.description.abstract | This research analyzes how northeastern Brazilian slang and expressions used by digital influencer Max Petterson on YouTube serve as mechanisms for cultural appreciation and linguistic prejudice resistance. Historically stigmatized and associated with stereotypes of inferiority, the northeastern dialect is re-signified in digital spaces as a symbol of identity and resistance. The study investigates how social media, particularly YouTube, enables the subversion of symbolic exclusion caused by linguistic prejudice. The main goal was to understand how Max’s linguistic performance fosters respect for language diversity in Brazil. This is a qualitative, exploratory, and bibliographical study, grounded in Sociolinguistics, Discourse Analysis, and Cultural Studies. Three of Max Petterson's videos and their viewer comments were analyzed. Content analysis followed Bardin’s (2016) framework, focusing on idiomatic expressions, discursive strategies, and audience reception. The results show that Max uses his regional language intentionally and politically, generating empathy, identification, and engagement. Recurring terms reinforce sociolinguistic awareness and cultural pride. Comments highlight a supportive virtual community that values and reproduces these expressions. It is concluded that the use of northeastern speech on YouTube, when associated with authenticity and humor, becomes a powerful tool for symbolic resistance, promoting linguistic dignity and cultural diversity in contemporary Brazil. | eng |
| dc.description.provenance | Submitted by Rafaela Batista (rbdemorais@aluno.uespi.br) on 2025-09-02T14:28:54Z No. of bitstreams: 2 MONOGRAFIA COMPLETA - RAFAELA.pdf: 944044 bytes, checksum: c0bb7e94b07beea55463c89e9d74a886 (MD5) Termo-de-Autorizacao-repositorio-UESPI_assinado_assinado Rafaela 1.docx: 40450 bytes, checksum: a33f10b7734bf4fa2edd3bd5dbc4f562 (MD5) | eng |
| dc.description.provenance | Rejected by Curadoria Digital Biblioteca Central (repositorioinstitucional@uespi.br), reason: PREENCHA E ASSINE O TERMO DE AUTORIZAÇÃO, DISPONÍVEL NO LINK: HTTPS://UESPI.BR/WP-CONTENT/UPLOADS/2024/12/TERMO-DE- AUTORIZACAO-REPOSITORIO-UESPI.PDF. O TERMO DEVE SER ASSINADO PELO(S) AUTOR(ES) E PELO(A) ORIENTADOR(A). APÓS REALIZAR AS DEVIDAS CORREÇÕES , ENVIE NOVAMENTE SUA SUBMISSÃO CONFORME O PROCEDIMENTO INDICADO NO TUTORIAL. on 2025-09-02T14:52:43Z (GMT) | eng |
| dc.description.provenance | Submitted by Rafaela Batista (rbdemorais@aluno.uespi.br) on 2025-09-03T21:40:21Z No. of bitstreams: 2 MONOGRAFIA COMPLETA - RAFAELA.pdf: 944044 bytes, checksum: c0bb7e94b07beea55463c89e9d74a886 (MD5) Termo-de-Autorizacao-repositorio-UESPI_assinado_assinado.pdf: 146285 bytes, checksum: ec287bb5396bcf7cfc5bfb31b3e65a39 (MD5) | eng |
| dc.description.provenance | Approved for entry into archive by Curadoria Digital Biblioteca Central (repositorioinstitucional@uespi.br) on 2025-09-04T12:51:23Z (GMT) No. of bitstreams: 2 MONOGRAFIA COMPLETA - RAFAELA.pdf: 944044 bytes, checksum: c0bb7e94b07beea55463c89e9d74a886 (MD5) Termo-de-Autorizacao-repositorio-UESPI_assinado_assinado.pdf: 146285 bytes, checksum: ec287bb5396bcf7cfc5bfb31b3e65a39 (MD5) | eng |
| dc.description.provenance | Made available in DSpace on 2025-09-04T12:51:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 MONOGRAFIA COMPLETA - RAFAELA.pdf: 944044 bytes, checksum: c0bb7e94b07beea55463c89e9d74a886 (MD5) Termo-de-Autorizacao-repositorio-UESPI_assinado_assinado.pdf: 146285 bytes, checksum: ec287bb5396bcf7cfc5bfb31b3e65a39 (MD5) Previous issue date: 2025-07-02 | eng |
| dc.format | application/pdf | * |
| dc.language | por | por |
| dc.publisher | Universidade Estadual do Piauí | por |
| dc.publisher.department | Centro de Ciencias Humanas e Letras | por |
| dc.publisher.country | Brasil | por |
| dc.publisher.initials | UESPI | por |
| dc.publisher.program | Licenciatura em Letras Português | por |
| dc.relation.references | ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. A invenção do Nordeste e outras artes. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2011. BAGNO, Marcos. Não é errado falar assim! Em defesa do português brasileiro. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 49. ed. São Paulo: Loyola, 2007. BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2016. COELHO, Izete Lehmkuhl et al. Sociolinguística. Florianópolis: LLV/CCE/UFSC, 2010. CRUZ, Adriano. Dicionário de comunicação. 1. ed. 2024. DE ARAUJO, Leandro Silveira. A variação e a mudança linguísticas pela sociolinguística: pressupostos para o estudo da língua em uso. RevLet – Revista Virtual de Letras, v. 11, n. 1, jan./jul. 2019. DE SANTANA LIMA, Fábio Ronne. Migrantes internos: o reconhecimento da variação linguística e os desafios interculturais. Revista Letras Raras, v. 11, n. 2, p. 10-40, 2022. DOS SANTOS, Robevaldo Correia; MOTA, Jacyra Andrade. Variação diatópica do /l/ pós-vocálico em comunidades baianas. Web Revista Sociodialeto, v. 10, n. 30, ser. 2, p. 261-276, 2020. FREITAS, Jéssica Rodrigues Lacerda de. Preconceito linguístico: reflexões sobre o papel docente na práxis educativa. 2021. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2019. GRIEGER, J. D.; BOTELHO-FRANCISCO, R. E. Um estudo sobre influenciadores digitais: comportamento digital e identidade em torno de marcas de moda e beleza em redes sociais online. AtoZ: Novas práticas em informação e conhecimento, v. 8, n. 1, p. 39–42, 2019. ILARI, Rodolfo; BASSO, Renato. O português da gente. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2014. LABOV, William. Padrões sociolinguísticos. Tradução: Marcos Bagno, Maria Marta Pereira Scherre, Caroline Rodrigues Cardoso. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017. MARCUSCHI, Luiz Antônio; DIONISIO, Angela Paiva. Fala e escrita. 1. ed., 1. reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. OLIVEIRA, Alexsandro. Identidade linguística x acomodação: a influência sobre os influenciadores digitais. 2021. OLIVEIRA, Ana Claúdia; SANTOS, Eduardo Antônio Borges dos; NASCIMENTO, Silvania Aparecida Alvarenga. Variação linguística no Brasil: revisitando os conceitos e refletindo sobre suas abordagens. Ícone: Revista de Letras, v. 22, n. 1, 2022. OLIVEIRA, Caio César Dias. O fenômeno dos influenciadores digitais: razões e impactos do estabelecimento das web celebridades. 2017. Monografia (Graduação em Comunicação Social/Jornalismo) – Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Escola de Comunicação – ECO. ORLANDI, Eni Pulcinelli. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 11. ed. Campinas: Pontes, 2021. ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso e leitura. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2009. RAZKY, Abdelhak et al. Variação e Diversidade Linguística. ANAIS do VII SERGEL – VII Seminário Regional de Geossociolinguística. Belém: UFPA/Faculdade de Letras, 2019. 126 p. REISA, Jhuly Emiliana Froes. O ensino de variação linguística através das mídias sociais. Open Science Research, v. XIII, 2023. SANTOS, Josefa Maria dos et al. Nordestino é... análises das discursivizações sobre os nordestinos nas redes sociais digitais. 2020. SILVA, José Mariano Cavalcante. Preconceito linguístico: fenômenos sociolinguísticos. 2022. SILVA, Luana; SILVA, Lucimara. Preconceito linguístico e xenofobia em relação ao uso não padrão da língua portuguesa nas mídias sociais. Revista Gatilho, v. 27, 2024. SOUSA, Julienni Lopes de; LIMA, Luana Nunes Martins de. Regionalismo e variação linguística: uma reflexão sobre a linguagem caipira nos causos de Geraldinho. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, p. 63-82, 2019. YOUTUBE. A única coisa que me restou de onde eu sou é o meu sotaque. Max Petterson Monteiro. 2024. Disponível em: https://www.youtube.com/shorts/P1j5N5ocJQw. Acesso em: 13 de jun. 2025. YOUTUBE. Quase um dicionário nordestino. Max Petterson Monteiro. 2018. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FPRww9AAHYQ. Acesso em: 13 de jun. 2025. YOUTUBE. Sobre o verão em Paris. Max Petterson Monteiro. 2018. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=N-6Y17xB9aw. Acesso em: 13 de jun. 2025. | por |
| dc.rights | Acesso Aberto | por |
| dc.subject | Preconceito Linguístico | por |
| dc.subject | Variação Regional | por |
| dc.subject | Sotaque Nordestino | por |
| dc.subject | Max Petterson | por |
| dc.subject | Mídias Sociais | por |
| dc.subject.cnpq | LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA | por |
| dc.title | Regionalismo nordestino e pluralidade linguística nas postagens do influenciador Max Petterson | por |
| dc.type | Monografia | por |
| Aparece nas coleções: | CCHL - Licenciatura em Letras Português (Poeta Torquato Neto – TERESINA) | |
Arquivos associados a este item:
| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
|---|---|---|---|---|
| Monografia Completa.pdf | 921,92 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.
