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https://sistemas2.uespi.br/handle/tede/2816| Tipo do documento: | Artigo |
| Título: | Necropolítica indigenista e as agências indígenas no Piauí imperial (1822-1845) |
| Título(s) alternativo(s): | Indigenous necropolitics and indigenous agencies in imperial Piauí (1822–1845) |
| Autor: | Saraiva, Diana Maria Teles ![]() |
| Primeiro orientador: | Oliveira, Tatiana Gonçalves de |
| Primeiro membro da banca: | Almeida, Gabriela Berthou de |
| Segundo membro da banca: | Silva, Gisvaldo Oliveira da |
| Resumo: | A partir de documentações colhidas no Arquivo Público do Piauí foi possível observar a presença indígena no território piauiense durante o século XIX, em diferentes situações de contato. Estas correspondências apresentam os povos indígenas da então província do Piauí como um problema, um empecilho e uma perturbação para o sossego da população piauiense da época. Esses discursos criaram um cenário onde os indígenas eram colocados como empecilho e um problema político. O contexto analisado se insere no processo de independência do Brasil em 1822, até a promulgação do primeiro regulamento da política indigenista do XIX, em 1845. Analisamos a construção de uma política voltada especialmente aos indígenas dos ditos sertões, os quais foram alvo de expedições militares violentas, pautadas em princípios coloniais. Dessa forma, pudemos relacionar a política indigenista adotada pelas autoridades da província do Piauí, durante os anos de 1822 a 1845, com os indígenas dos sertões a partir do conceito de necropolítica, de Mbembe (2018). Embora o contexto de análise de Mbembe seja outro, o autor demonstra que essa é uma prática com raízes coloniais e, portanto, se encaixa no recorte aqui proposto. Também utilizaremos o conceito de genocídio tal como trabalhado por Moreira (2020), que versa a respeito do genocídio pensado e praticado pelo Estado brasileiro para com a população indígena durante o século XIX. Ademais à violência praticada, destacaremos as formas de resistência dos povos indígenas perante à necropolítica indigenista. |
| Abstract: | From documents collected in the Public Archives of Piauí, it was possible to observe the indigenous presence in the territory of Piauí during the 19th century, in diferent situations of contact. These correspondences present the indigenous peoples of the then province of Piauí as a problem, an obstacle, and a disturbance to the peace of the population of Piauí at the time. These discourses created a scenario in which indigenous peoples were portrayed as an obstacle and a political problem. The context analyzed is part of the process of Brazil's independence in 1822, until the promulgation of the first regulation of the 19th-century indigenous policy in 1845. We analyzed the construction of a policy aimed especially at the indigenous peoples of the so-called hinterlands, who were the target of violent military expeditions based on colonial principles. In this way, we were able to relate the indigenous policy adopted by the authorities of Piauí during the years 1822 to 1845 to the indigenous peoples of the hinterlands based on Mbembe's (2018) concept of necropolitics. Although Mbembe's context of analysis is different, the author demonstrates that this is a practice with colonial roots and, therefore, fits into the framework proposed here. We will also use the concept of genocide as developed by Moreira (2020), which deals with the genocide conceived and practiced by the Brazilian state against the indigenous population during the 19th century. In addition to the violence practiced, we will highlight the forms of resistance of indigenous peoples in the face of indigenist necropolitics. |
| Palavras-chave: | Necropolítica Indigenista Agências Indígenas Política Indigenista Piauí Imperial Povos Indígenas |
| Área(s) do CNPq: | CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA |
| Idioma: | por |
| País: | Brasil |
| Instituição: | Universidade Estadual do Piauí |
| Sigla da instituição: | UESPI |
| Departamento: | Centro de Ensino - Campus do Interior |
| Programa: | Licenciatura em História |
| Citação: | SARAIVA, Diana Maria Teles. Necropolítica indigenista e as agências indígenas no Piauí imperial (1822-1845). 2025. 22 f. Artigo (Licenciatura em História) - Universidade Estadual do Piauí, Floriano, 2025. |
| Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
| URI: | http://sistemas2.uespi.br/handle/tede/2816 |
| Data de defesa: | 2025 |
| Aparece nas coleções: | CIES - Licenciatura em História (Josefina Demes – FLORIANO) |
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