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https://sistemas2.uespi.br/handle/tede/2861| Tipo do documento: | Monografia |
| Título: | Conhecimento das primíparas sobre violência obstétrica: um desafio para enfermagem no pré-natal |
| Autor: | Leal, Marcela Vieira Mendes ![]() |
| Primeiro orientador: | Barroso, Laíse Maria Formiga Moura |
| Primeiro membro da banca: | Carvalho, Gerdane |
| Segundo membro da banca: | Moura, Roseane |
| Terceiro membro da banca: | Reis, Mageany |
| Resumo: | A violência obstétrica constitui uma violação dos direitos das mulheres e permanece pouco reconhecida, especialmente entre gestantes jovens e primíparas. O presente estudo teve como objetivo geral compreender a percepção de primíparas atendidas na Atenção Básica acerca da violência obstétrica. Trata-se de um estudo de campo, pesquisa descritiva, com abordagem quanti-qualitativa, realizada com 30 primíparas acompanhadas na Atenção Básica do município de Picos-PI. Os dados foram coletados entre os meses de julho a setembro de 2025 por meio de formulário semiestruturado contendo variáveis sociodemográficas, clínicas e questões abertas sobre o conceito de violência obstétrica, o estudo cumpriu os termos da Resolução 466/12, do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde, com o número do parecer 7.616.099. A pesquisa foi desenvolvida após a permissão do comitê de Ética e Pesquisa da UFPI – CEP/UFPI.. Os resultados mostraram que as participantes eram predominantemente jovens, pardas ou negras, com escolaridade centrada no ensino médio e renda entre 1 e 2 salários mínimos. Verificou-se que grande parte apresentava compreensão limitada sobre a violência obstétrica, enquanto 23,3% não tinham qualquer conhecimento prévio, e todas as mulheres com apenas ensino fundamental declararam desconhecer o conceito. A análise qualitativa revelou percepções relacionadas a procedimentos sem consentimento, uso de força física, desrespeito aos direitos legais, violência verbal e falhas de acolhimento. Identificou-se, ainda, que muitas gestantes não receberam orientações sobre o tema durante o pré-natal, evidenciando fragilidades importantes na atuação educativa da enfermagem. Conclui-se que o conhecimento das primíparas sobre violência obstétrica é limitado e influenciado por fatores sociodemográficos, reforçando a necessidade de fortalecer ações educativas e qualificar a assistência de enfermagem no pré-natal para promover o cuidado humanizado e prevenir práticas abusivas. |
| Abstract: | Obstetric violence constitutes a violation of women’s rights and remains insufficiently recognized, especially among young pregnant women and primipars. The present study aimed to understand the perception of primiparas assisted in Primary Health Care regarding obstetric violence, with specific objectives of analyzing their level of knowledge on the subject and evaluating the role of nursing in providing guidance during prenatal care. This is a field study, descriptive in nature, with a quanti-qualitative approach, conducted with 30 primiparas accompanied in Primary Health Care in the municipality of Picos, Piauí. Data were collected using a structured form containing sociodemographic and clinical variables, as well as open-ended questions about the concept of obstetric violence. The results showed that participants were predominantly young, brown or Black women, with schooling centered on secondary education and family income between one and two minimum wages. It was found that most had limited understanding of obstetric violence, while 23.3% had no prior knowledge, and all women with only elementary education reported being unfamiliar with the concept. The qualitative analysis revealed perceptions related to non-consented procedures, use of physical force, disrespect for legal rights, verbal aggression, and lack of adequate support. It was also identified that many pregnant women did not receive guidance on the topic during prenatal care, indicating important weaknesses in the educational role of nursing. It is concluded that primiparas’ knowledge about obstetric violence is limited and influenced by sociodemographic factors, reinforcing the need to strengthen educational actions and qualify nursing care during prenatal follow-up to promote humanized care and prevent abusive practices. |
| Palavras-chave: | Paridade Violência Obstétrica Enfermagem |
| Área(s) do CNPq: | CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM |
| Idioma: | por |
| País: | Brasil |
| Instituição: | Universidade Estadual do Piauí |
| Sigla da instituição: | UESPI |
| Departamento: | Centro de Ensino - Campus do Interior |
| Programa: | Bacharelado em Enfermagem |
| Citação: | LEAL, Marcela Vieira Mendes. Conhecimento das primíparas sobre violência obstétrica: um desafio para a enfermagem no pré-natal. 2025. 62 f. Monografia (Bacharelado em Enfermagem) – Universidade Estadual do Piauí, Picos, 2025. |
| Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
| URI: | http://sistemas2.uespi.br/handle/tede/2861 |
| Data de defesa: | 2025 |
| Aparece nas coleções: | CIES - Bacharelado em Enfermagem (Professor Barros Araújo – PICOS) |
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| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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