@MASTERSTHESIS{ 2024:1297545731, title = {O autocuidado de pessoas com estomias intestinais: uma abordagem à luz da teoria de Orem}, year = {2024}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/1039", abstract = "Considerações Iniciais: As estomias intestinais são confeccionadas quando existe alteração na função intestinal, para permitir a eliminação de fezes e gases. A pessoa com estomia é submetida a inúmeros desafios, e deve se adaptar a uma nova realidade. O autocuidado é indispensável na avaliação do enfermeiro na assistência a essas pessoas. Objetivos: Compreender a realização do autocuidado entre pessoas com estomias intestinais à luz da teoria de Dorothea Orem; verificar o conhecimento das pessoas com estomias sobre a definição de autocuidado; avaliar a autonomia e autoestima da pessoa com estomia diante do desempenho no autocuidado. Métodos: Estudo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa, no qual, para a produção dos dados, foi aplicado um roteiro de entrevista semiestruturado a pessoas com estomias intestinais cadastradas no Programa de Ostomizados de um Centro de Saúde de referência. Os critérios de inclusão foram ter 18 anos ou mais, estar cadastrados no Programa e possuir estomia intestinal há pelo menos 3 meses. Os critérios de exclusão foram pessoas com diagnóstico médico de deficiência auditiva e afonia, uma vez que poder-se-ia inviabilizar as respostas durante a entrevista. A análise foi feita por meio da Análise Temática proposta por Braun e Clarke, que incluiu seis fases e permitiu reflexões e associações entre achados da pesquisa, literatura científica e abordagem teórica de Orem. O estudo obedeceu aos preceitos éticos da resolução no 466 de 2012, do Conselho Nacional de Saúde, sendo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Piauí, com parecer no 6.217.037. Resultados: Participaram da pesquisa 18 pessoas com estomias intestinais, sendo a maioria homens (62%), de faixa etária entre 31 e 50 anos (47%), solteiros (22%), com colostomia definitiva (33%) e que foram acometidos com neoplasia colorretal (33%). Observou-se que a maioria dos entrevistados são capazes de desenvolver habilidades para o autocuidado, apresentando sensações de autonomia, liberdade e independência. Entretanto, os que não realizam esses cuidados relataram dificuldade na destreza e nas habilidades necessárias. A maioria dos participantes relatou melhora dessas ações mediante orientações do profissional enfermeiro. Inclui-se no autocuidado a disponibilidade de equipamentos coletores e adjuvantes, autoestima e autoimagem, apoio familiar e suporte psicossocial. A realização do autocuidado envolve empoderamento pessoal e proporciona qualidade de vida. Foi atribuído ao enfermeiro papel primordial na assistência à pessoa com estomia. Considerações Finais: As informações coletadas permitiram compreender que o Sistema Apoio-Educação, proposto por Orem, é o que mais se enquadra na realidade de pessoas com estomias intestinais. Os participantes relacionaram a definição de autocuidado à higiene ou à busca por serviços de saúde. Faz-se necessário incluir aspectos biopsicossociais, como o acesso aos equipamentos e produtos necessários à estomia. O enfermeiro deve reconhecer dificuldades e orientar quanto às principais necessidades e ações. Pontua-se como limitação a abrangência ao público, ao qual se poderia pressupor a realização do autocuidado, visto que sua ida ao serviço para receber os equipamentos já indicaria autonomia. Espera-se que haja contribuição para a prática assistencial de qualidade à pessoa com estomia intestinal. Além disso, é esperado que o estudo permita fortalecimento da temática, mediante o protagonismo do enfermeiro na assistência a pessoas com estomias. Descritores: Estomia. Autocuidado. Teoria de Enfermagem. Enfermagem. Estomaterapia", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Bacharelado em Enfermagem}, note = {Centro de Ciencias da Saude} }