@MASTERSTHESIS{ 2023:1936105498, title = {Conhecimento de acadêmicos da área de saúde sobre pessoas com deficiência}, year = {2023}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/1077", abstract = "Introdução: A perspectiva da integralidade e da equidade no cuidado em saúde no Sistema Único de Saúde (SUS) define que o atendimento em saúde aos indivíduos ocorra de acordo com suas necessidades (particularidades) e seja articulado a dife- rentes níveis de complexidade do sistema. Diante disso, as pessoas com deficiência são mais vulneráveis ao adoecimento devido às peculiaridades de sua condição, o que exige uma assistência pautada no pressuposto de que, além da necessidade de atenção à saúde específica da sua própria condição, esses indivíduos também podem ser acometidos por doenças e agravos comuns aos demais, necessitando de outros tipos de serviços além daqueles estritamente ligados à sua deficiência. Objetivo: Ava- liar o conhecimento de acadêmicos da área da saúde sobre pessoas com deficiência. Métodos: Estudo com abordagem quantitativa. A coleta de dados ocorreu no período de maio a junho de 2023. O estudo foi realizado em uma universidade pública, locali- zada no município de Teresina, Piauí. A amostra foi composta por 207 acadêmicos, dos três primeiros e dos três últimos semestres dos cursos de enfermagem, fisiotera- pia e medicina. Para a coleta de dados, foi aplicado um instrumento, o qual aborda a caracterização acadêmica e a avaliação do conhecimento sobre pessoas com defici- ência. Ressalta-se que o instrumento de avaliação do conhecimento foi construído tomando-se como referência o Estatuto da Pessoa com Deficiência, a Política Nacio- nal de Saúde da Pessoa com Deficiência e o conteúdo de um manual educativo vali- dado que aborda sobre acessibilidade e inclusão. Para as associações entre as vari- áveis nível de conhecimento e faixa etária, curso e semestre, utilizou-se do teste qui- quadrado, considerando como estatisticamente significantes as análises estatísticas quando p‹ 0,05. Resultados: A amostra foi composta por 207 acadêmicos, com idade entre 18 e 34 anos, predominantemente alunos do curso de enfermagem (40,1%) se- guido de fisioterapia (39,6%), cursando o primeiro trimestre (65,2%). Quanto à forma- ção acadêmica, 33,8% vivenciaram o atendimento a PcD em campos de estágio cur- ricular, mas a maioria, 86%, se sente pouco ou não se sente capacitado para prestar assistência em saúde a esse público. Quanto à avaliação do conhecimento sobre PcD, as questões com maior índice de acertos variaram de 87,43% a 98,55%, correspon- dentes a assuntos sobre a importância da comunicação na assistência a esse público, grupos que não são classificados como PcD e com a definição de PcD física/motora. Quanto à classificação do nível de conhecimento, a maioria (69,0%) dos acadêmicos apresentou nível insatisfatório. Verificou-se associação entre nível de conhecimento e curso de graduação (p=0,14), assim como entre o nível de conhecimento e o se- mestre do curso (p<0,001). Conclusão: Verificou-se que a maioria dos acadêmicos demonstrou nível insatisfatório de conhecimento sobre pessoas com deficiência. Per- cebe-se a necessidade da oferta de aulas sobre o atendimento às particularidades em saúde da pessoa com deficiência, assim como, também, de incentivo aos projetos de pesquisa e de extensão durante a graduação sobre essa temática.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Bacharelado em Enfermagem}, note = {Centro de Ciencias da Saude} }