@MASTERSTHESIS{ 2023:410824269,
 	title = {Taxa de efetivação de pacientes que evoluíram com morte encefálica em hospital escola},
 	year = {2023},
 	url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/1078",
 	abstract = "Introdução: A Morte Encefálica (ME) é definida pela Resolução do Conselho Federal de
 Medicina (CFM) no 2.173/17 como a parada total das funções cerebrais de maneira
 irreversível, o qual encontra-se sem nenhuma atividade elétrica, por causas conhecidas e
 constatadas de modo indiscutível, qualificado por coma não perceptivo, unido a ausência de
 resposta motora supraespinhal e apneia persistente. O diagnóstico é realizado por dois
 médicos diferentes, que sejam capacitados. Nesse contexto, a doação de órgãos e tecidos pode
 acontecer quando a morte encefálica é constatada e os demais órgãos do paciente ainda detém
 suprimento sanguíneo adequado. Nesse caso, o doador de órgãos pode ser alguém vivo e
 saudável ou post mortem (cadáver), de acordo com os protocolos existentes e com a
 viabilidade do órgão que está disponível. Logo, os profissionais que compõem a equipe
 multiprofissional de saúde possuem um papel fundamental nesse processo que, uma vez
 sendo bem executado, pode elevar consideravelmente as doações de órgãos e tecidos para
 transplante. Objetivo: Analisar a taxa de efetivação de morte encefálica em Unidade de
 Terapia Intensiva (UTI) de um Hospital Escola de Teresina- Piauí e o desfecho da possível
 doação de órgão. Métodos: Estudo transversal descritivo realizado na Organização de
 Procura de Órgãos do Hospital Escola, do Estado do Piauí. Foram analisados como amostra o
 prontuário de 57 de pacientes que evoluíram em morte encefálica, entre janeiro de 2021 a
 dezembro 2022. O instrumento utilizado foi criado pelas autoras. A análise foi realizada com
 a utilização dos softwares Microsoft Excel e Statistical Package for the Social Sciences
 (SPSS). O trabalho seguiu todos os preceitos éticos e legais. Resultados: A taxa de efetivação
 corresponde a 57 pacientes que evoluíram em morte encefálica. Em relação as principais
 causas de coma, é possível constatar que 33 faleceram decorrentes de Acidente Vascular
 Cerebral Hemorrágico (AVCH) nos dois anos que engloba a pesquisa. Sendo que 11 foram
 resultantes de consentimento para a doação de órgãos. Observando como fator limitante a
 recusa familiar em 21,74% nos dois anos. Conclusão: A taxa de efetivação é abruptamente
 diferente na quantidade de doações de órgãos e tecidos consentidas. Portanto, é relevante que
 os profissionais recebam e estejam abertos a participarem de capacitações, além da aplicação
 de um suporte emocional. Sugere-se a ampliação de estudos futuros que acompanhem o
 processo de doação de órgãos avaliando a conduta dos profissionais e o impacto gerado na
 família.",
 	publisher = {Universidade Estadual do Piauí},
 	scholl = {Bacharelado em Enfermagem},
 	note = {Centro de Ciencias da Saude}
}