@MASTERSTHESIS{ 2024:1091428493, title = {A representação da branquitude em The Bell Jar (2005 [1963]): uma análise acerca dos privilégios brancos de Esther Greenwood}, year = {2024}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/1147", abstract = "A branquitude representa uma categoria racial criada em benefício de um determinado grupo de pessoas. Ela é a principal catalisadora de desigualdades raciais e tem sido analisada sob as lentes críticas da critical whiteness studies (ou estudos críticos da branquitude, em português). Este campo de pesquisa torna possível entender de que forma a construção social que se tem de raça tem afetado nossa sociedade e permite observar como ela é representada na prática cultural desta pesquisa: The Bell Jar, um romance estadunidense que se passa na década de 1950 e foi escrito pela autora Sylvia Plath. A obra possibilita vislumbrar como as problemáticas de raça daquele período se traduzem na vida da personagem Esther Greenwood, protagonista do romance. Diante disso, esta pesquisa visa responder à seguinte questão norteadora: De que formas Esther Greenwood usufrui e sofre frente aos seus privilégios brancos na obra literária The Bell Jar (2005 [1963]), à luz dos estudos críticos da branquitude? A fim de responder a essa pergunta, foi formulado o seguinte objetivo geral: Investigar de que formas Esther Greenwood usufrui e sofre frente aos seus privilégios brancos na obra literária The Bell Jar (2005 [1963]), à luz dos estudos críticos da branquitude. Para alcançar esse objetivo geral, foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: Discutir os pressupostos teóricos dos estudos críticos da branquitude, com ênfase na ideia de privilégios brancos, e relacionar as formas de pensar, sentir e agir da protagonista, baseadas em seus privilégios brancos, nas suas relações intra- e interpessoais. Para atingir esses objetivos, foi realizada uma investigação de caráter bibliográfico, com abordagem qualitativa de natureza exploratória, seguida de cunho interpretativista, fundamentada em autores como Kabengele Munanga (2019), Haney López (1994), Richard Delgado e Jean Stefancic (2001) e Steve Garner (2007). Em síntese, os resultados desta pesquisa revelam que, apesar de se beneficiar de seu privilégio branco, adentrando em espaços dominados pela branquitude e alavancando seu status social, Esther, enquanto jovem pobre e filha de imigrantes nos Estados Unidos, não é plenamente parte do sistema. Isso gera uma série de crises existenciais na personagem. Infelizmente, Esther não entra em embate com o sistema, mas o reproduz, tornando-se uma perpetuadora dos ideais brancocêntricos de sua época, cometendo microagressões e macroagressões contra grupos racializados.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Licenciatura em Letras Inglês}, note = {Centro de Ensino - Campus do Interior} }