@MASTERSTHESIS{ 2024:1820367661, title = {A morte da diferença não assimilada: uma análise das personagens antitéticas Esther Greenwood e Joan Gilling, de The Bell Jar, de Sylvia Plath (1971[1963]), à luz dos estudos queer.}, year = {2024}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/1164", abstract = "Considerando que somos seres sociais e, por tabela, sensíveis a influência de outros, somos vulneráveis a regimes sociais e políticos que organizam e moldam as nossas formas de pensar, sentir e agir. Nesse sentido, indivíduos não-heterossexuais e não conformantes com a norma padrão são especialmente afetados pela heteronormatividade que rege e molda suas vidas. Com isso em mente, partindo dos pressupostos teóricos da crítica literária e dos estudos queer, esta pesquisa visa analisar a obra literária The Bell Jar (1963), de Sylvia Plath, com foco nas personagens Esther Greenwood e Joan Gilling a partir da figura linguagem da antítese. Esther Greenwood é uma jovem adulta e “garota de ouro” que ganha a oportunidade para o emprego dos sonhos na revista Mademoiselle, em Nova York, mas em vez de sentir-se pertencente às notas sensoriais dessa experiência tradicionalmente feminina, ela começa a regredir a partir de uma crise depressiva que culmina em uma tentativa de suicídio. Após voltar para casa e precisar ser internada em um hospital psiquiátrico, adentramos uma perspectiva profunda de como Greenwood é regida por normas sociais e como elas a afetam. Em adição a isso, temos um olhar íntimo em sua relação com sua personagem reflexo: Joan Gilling, a figura lésbica da obra, além de seus dilemas interpessoais com essa antítese. Com base nesse contexto da obra, esta pesquisa visa responder a seguinte questão norteadora: De que forma os conflitos de gênero e sexualidade são vivenciados nas personagens antitéticas Esther Greenwood e Joan Gilling, em The Bell Jar, Sylvia Plath (1971[1963]zx? Com o intuito de responder essa pergunta, foi estabelecido o seguinte objetivo geral: Investigar de que forma os conflitos de gênero e sexualidade são vivenciados nas personagens antitéticas Esther Greenwood e Joan Gilling, em The Bell Jar, Sylvia Plath (1971[1963])? Para alcançarmos o objetivo geral, foram delineados os seguintes objetivos específicos: (i) Discutir os pressupostos teóricos dos Estudos Queer, com ênfase nos conceitos de heteronormatividade compulsória e de armário, (ii) Analisar a heteronormatividade e a heterossexualidade compulsória vivenciadas por Esther Greenwood em sua relação com homens e (iii) Analisar o conceito de armário a partir das nuances antitéticas da relação de Esther Greenwood e Joan Gilling. A fim de alcançar esses objetivos, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa e de cunho exploratório com base em Judith Butler (1990), Gayle Rubin (2007), Eve Sedgwick (1990), entre outros/as. Os resultados obtidos indicam que a heteronorma regula as ações de Esther Greenwood para que ela se beneficie de privilégios sociais e conecte estar com homens a emoções positivas, embora demonstre ser discordante e não conformista da norma e não se beneficie, de fato, da convivência com eles. Esses sentimentos são reprimidos e ela busca esconder seus cruzamentos de personalidade com a personagem Joan Gilling, sua antítese e reflexo.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Licenciatura em Letras Inglês}, note = {Centro de Ciencias Humanas e Letras} }