@MASTERSTHESIS{ 2024:1759462950, title = {“I WANT US TO BE TOGETHER”: a busca por um final feliz gay à luz dos estudos queer e do conceito de heteronormatividade na obra God’s Own Country (2017).}, year = {2024}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/1194", abstract = "A comunidade queer enfrenta inúmeras provações diárias, tendo que esconder quem é, tendo seus direitos negados, suas existências apagadas e sendo forçada a se conformar com a heteronormatividade presente em nossa sociedade. Além disso, também são obrigados a aceitar serem retratados de forma totalmente desumana devido a normas ditadas por esses mesmos padrões heteronormativos. Neste contexto, se faz importante investigar e problematizar tais questões vivenciadas pela comunidade queer através do filme “God’s Own Country” (2017), dirigido por Francis Lee. No filme, o casal gay protagonista enfrenta obstáculos e sofrimentos para viver seu amor com liberdade. A partir desta breve sinopse da obra, objetivamos responder à seguinte questão norteadora: Como o filme “God's Own Country” (2017) reproduz e questiona a heteronormatividade dos finais felizes gays a partir de uma perspectiva queer? Para responder a essa questão, definimos o seguinte objetivo geral: Investigar como o filme “God's Own Country” (2017) reproduz e questiona a heteronormatividade dos finais felizes gays a partir de uma perspectiva queer. Para atingir o objetivo geral, foram definidos os seguintes objetivos específicos: (i) Discutir os pressupostos teóricos dos estudos queer, com ênfase no conceito de heteronormatividade; (ii) Compreender como a heteronormatividade é reproduzida e questionada pelos protagonistas em espaços públicos e privados. Quanto à abordagem metodológica, foi realizada uma investigação qualitativa, na modalidade bibliográfica, de caráter explicativo, baseada em Annamarie Jagose (1996), Judith Butler (2019), Guacira Lopes Louro (2018), entre outros. Com isso, constatamos que as cenas analisadas mostram como os personagens do filme são constantemente restringidos e oprimidos, tanto em espaços públicos e privados, devido ao medo do julgamento, evidenciando a opressão que o sistema impõe sobre eles. Além disso, o final feliz do filme, apesar de ser muito significativo e importante ao questionar normatividades, deve ser visto com cautela, pois também reforça a lógica heteronormativa dos filmes comerciais, sugerindo que a aceitação de relacionamentos não-heteronormativos depende de sua conformidade com padrões tradicionais.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Licenciatura em Letras Inglês}, note = {Centro de Ciencias Humanas e Letras} }