@MASTERSTHESIS{ 2024:1358097416, title = {O impacto do perfil de resistência antimicrobiana ao uso de antibióticos em UTI pós pandemia covid-19}, year = {2024}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/1265", abstract = "Introdução: A resistência microbiana, é um problema crescente de saúde pública, exacerbado pelo uso inadequado de antibióticos, especialmente durante a pandemia de Covid-19. A Organização Mundial da Saúde prevê que, a partir de 2050, mais de 10 milhões de pessoas poderão morrer anualmente devido a superbactérias. Entre os principais patógenos estão as Enterobactérias e Pseudomonas aeruginosa. O controle das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) requer medidas de prevenção eficazes, como a higienização das mãos e o uso correto de EPIs. Objetivo: Avaliar o impacto do perfil de resistência antimicrobiana ao uso de antibióticos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) pós pandemia Covid-19. Metodologia: Estudo transversal analítico e retrospectivo de prontuários de pacientes internados em UTI adulto entre 2019 e 2021 em uma instituição hospitalar de referência em doenças infectocontagiosa do estado do Piauí. Foram utilizados dois formulários de coleta de dados, um formulário com dados relacionados ao perfil sociodemográfico e clínico dos pacientes com diagnóstico de IRAS e um formulário contendo dados sobre o perfil bacteriano, as amostras com resultados positivos e a resistência antimicrobiana no período pré e pós-Covid-19. Utilizou-se o Statistical Package for the Social Sciences para a análise dos dados, sendo realizadas estatísticas descritas e para a análise inferencial foi realizado o Teste do Qui Quadrado e o Exato de Fisher. A pesquisa foi aprovada sob o número 6.740.157. Resultados: A resistência antimicrobiana ao uso de antibióticos em UTI aumentou durante e após a pandemia Covid-19. Os microrganismos com maior resistência foram Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae carbapenemase, Acinetobacter baumannii e E. coli, com destaque para as Gram-negativas. A ceftriaxona foi o antibiótico mais utilizado. A multirresistência associou-se significativamente a Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus haemolyticus e Enterococcus faecalis em 2019, e a Klebsiella pneumoniae carbapenemase e E. coli no pós-pandemia, com a coinfecção de Covid-19 destacando-se com Pseudomonas aeruginosa. Conclusão: Observou-se um aumento da prevalência de IRAS em paciente internados em UTI, bem como o aumento no uso de antimicrobianos e resistência antimicrobiana. Informações sobre prevalência de infecções e resistência antimicrobiana são essenciais para atualizar protocolos institucionais e práticas clínicas. Eles ajudam a formular estratégias de resposta, influenciam políticas públicas e enriquecem a literatura científica. A vigilância contínua e estudos sobre novas doenças são cruciais para o controle das IRAS.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Bacharelado em Enfermagem}, note = {Centro de Ciencias da Saude} }