@MASTERSTHESIS{ 2025:316124788, title = {Clio (re)contada: literatura e ensino de história da ditadura civil-militar brasileira, a partir da obra um menino chamado Vlado}, year = {2025}, url = "http://sistemas2.uespi.br/handle/tede/1325", abstract = "A Ditadura Civil-Militar brasileira (1964-1985) foi um dos capítulos mais sombrios da história do país, marcado pela repressão severa, censura e violações dos direitos fundamentais. Ao longo de mais de duas décadas, o país foi marcado por torturas, desaparecimentos forçados e a supressão de liberdades individuais. Esse período histórico exige uma reflexão crítica para que seus efeitos não sejam esquecidos. Dessa forma, o presente trabalho de conclusão de curso tem como tema O Ensino de História da Ditadura Civil-Militar brasileira, a partir da obra Um Menino Chamado Vlado, de Márcia Camargos, com o recorte temporal de 1964 a 1978, anos de início da Ditadura Civil-Militar brasileira e ano no qual a Justiça Federal declarou a União responsável pela morte de Vladimir Herzog, respectivamente, embora seja válido afirmar que foram feitos recuos e avanços temporais para compreender os processos históricos. Objetivando, primordialmente, analisar a importância do ensino da Ditadura Civil-Militar brasileira, destacando como a literatura pode promover um entendimento histórico mais complexo e estimular a consciência crítica dos alunos. A obra foi investigada por sua contribuição à educação escolar, incentivando o debate sobre o regime e suas repercussões no Brasil atual. Para o desenvolvimento da pesquisa, utilizamos a análise literária, com ênfase na abordagem crítica e interpretativa dos textos. A análise seguiu uma perspectiva que levou em conta as dimensões histórica, política e social presentes na obra, observando como a autora utilizou elementos literários para contar a história de Vladimir Herzog e os impactos da Ditadura Civil-Militar brasileira. Como fontes documentais foram utilizados o livro Um Menino Chamado Vlado, entrevistas da plataforma YouTube, jornais da época, relatórios da Comissão da Verdade e a legislação educacional. Além disso, utilizamos uma bibliografia auxiliar, podendo destacar os escritos acerca dos usos da literatura, recorremos a autores como Bordieu (2010), Pesavento (2004), Veyne (1988), Febvre (1989) e Certeau (2014); já no que tange à memória, recorremos aos ensinamentos de autores como Ricoeur (2007), Le Goff (1994) e Halbwachs (1990); já no que concerne ao ensino de História, recomemos aos apontamentos de Bittencourt (2010), Morgado (2001) e Vieira (2022); em relação à representação, recorremos ao Martins Filho (2002); por fim, acerca da historiografia brasileira da Ditadura Civil-Militar brasileira, buscamos apontamentos de Delgado (2007), Gaspari (2014), Habert (1992) e Napolitano (2015). Para finalizar, a análise da obra Um Menino Chamado Vlado demonstra a relevância da literatura no ensino da Ditadura Civil-Militar, proporcionando uma reflexão crítica sobre o passado e suas repercussões. A obra contribui para a construção de um conhecimento histórico mais plural e instiga o debate sobre os direitos humanos e a memória coletiva. Assim, ela se revela uma ferramenta importante no processo educativo.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Licenciatura em História}, note = {Centro de Ensino Campus Clovis Moura} }