@MASTERSTHESIS{ 2025:221719337, title = {Conhecimento de enfermeiros de unidades de terapia intensiva sobre sepse}, year = {2025}, url = "http://sistemas2.uespi.br/handle/tede/1415", abstract = "A sepse é definida como disfunção orgânica com risco à vida causada por uma resposta desregulada do hospedeiro à infecção e constitui uma enfermidade relevante no âmbito hospitalar e, especialmente, em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Como integrante da equipe multiprofissional na assistência ao paciente séptico na UTI, o enfermeiro exerce funções significativas na dissolução do progresso da sepse fundamentando-se na adoção de protocolos para manter a organização do cuidado e a eficiência das intervenções aplicadas. Objetivo: Analisar o conhecimento de enfermeiros sobre o protocolo gerenciado de sepse em UTIs. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa, realizado em UTIs de um hospital de referência. A população foi composta por todos os enfermeiros que atuam nas UTIs do hospital. Os dados foram coletados entre outubro e dezembro de 2024, mediante o preenchimento de um formulário sociodemográfico e profissional e um teste de conhecimento teórico sobre identificação, tratamento e gerenciamento da sepse. Os dados foram organizados, processados e analisados utilizando-se programas e empregando-se a estatística descritiva de distribuições absolutas, percentuais, médias e desvio padrão para dados quantitativos e frequências, apresentando-os em gráficos e tabelas. Resultados: O estudo foi realizado com 29 (70,7%) dos enfermeiros das UTIs do hospital. A pontuação média apresentada no teste de conhecimento teórico sobre identificação, tratamento e gerenciamento de sepse foi de 4,14 pontos, com mediana 4, mínimo de 2 e máximo de 10 pontos. Quanto os níveis de conhecimento pré-estabelecidos, 20 (68,96%) dos enfermeiros apresentaram “conhecimento precário” sobre identificação, tratamento e gerenciamento de sepse, sete profissionais (24,14%) evidenciaram “conhecimento ruim”, um (3,45%) mostrou ter nível adequado e, por fim, apenas um (3,45%) denotou possuir “conhecimento excelente” sobre a temática. Apresentaram melhor desempenho nas questões relacionadas à coleta de hemocultura, ao início da terapia antimicrobiana intravenosa e à ressuscitação volêmica. Por outro lado, verificou-se que a maioria dos participantes não conhece a definição atual de sepse, a indicação para administração de vasopressores, a recomendação do uso de colóides, a contraindicação à utilização de bicarbonato no manejo de acidose lática e os cuidados referentes à avaliação após a ressuscitação volêmica. Conclusão: Os enfermeiros das UTIs não possuem conhecimento suficiente para identificar, tratar e gerenciar a sepse de maneira adequada, conforme o protocolo gerenciado. Portanto, é indubitável a carência de um protocolo de sepse na instituição com capacitação da equipe multiprofissional, além da imprescindibilidade da construção de estratégias bem planejadas para a adoção de educação permanente na rotina das unidades, com o intuito de proporcionar o aperfeiçoamento de conhecimentos e habilidades acerca da identificação, tratamento e manejo da sepse.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Bacharelado em Enfermagem}, note = {Centro de Ciencias da Saude} }