@MASTERSTHESIS{ 2025:420612515, title = {Memoria, historia y testimonio en "No hay silencio que no termine", de Ingrid Betancourt}, year = {2025}, url = "http://sistemas2.uespi.br/handle/tede/1491", abstract = "Memória, História e Testemunho estão presentes nesta história verídica de valor histórico-cultural, resultado de uma hibridez discursiva que permite ao sujeito resgatar uma determinada imagem da realidade enquadrada, por exemplo, pelos traços de um trauma. Essas palavras ajudam a situar o leitor na experiência vivida por Ingrid Betancourt, vítima de um sequestro político em sua terra natal pelas FARC-EP, Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Exército do Povo, sendo mantida em cativeiro por mais de seis anos nas selvas colombianas. Para narrar esta história intensamente dramática ao mundo, escreveu a sua obra “No hay silencio que no termine”, à qual vale como arquivo e como escrita faz parte da construção de uma narrativa histórica e cultural que tenta definir a realidade de um país sujeito ao colapso ético da sua ordem social e, ao mesmo tempo, confirma o valor inquestionável da palavra como catalisador da experiência humana. É também um grito esperançoso de otimismo, que tenta alcançar dias melhores, onde há esperança ao fundo do túnel, ao longo de um processo que desencadeará um sentido de renascimento, traduzido pela conquista da liberdade.No hay silencio que no termine é uma obra carregada por descrever como se apresentam a memória, história e testemunho na saga de cativeiro evidenciada por esta franco-colombiana nas selvas colombianas, o que significou uma jornada de demasiado sofrimento com as mais diversas modalidades de tortura às integridades física e moral.As questões que respondemos neste estudo são: Que marcas subjetivas e biografias ajudam a verificar se esta obra pertence ao gênero da escrita autoescrita e assume a característica de um texto testemunhal? Como a lembrança da memória é identificada por meio das vozes dos narradores? Ainda assim, é um trabalho de sucesso editorial? Por objetivos: Identificar as implicações autobiográficas e testemunhais que a obra Não há silêncio que não acabe nas falas expressas das personagens/narradoras/protagonistas Ingrid Betancourt e mostrar porque ela está inserida na Narrativa de testemunho do gênero Escrita de si. Descrever as marcas de representação da memória e da história que permeiam as obras Não há silêncio que não se encerre na autoria de Ingrid Betancourt e enfocando os aspectos que as aproximam e as distanciam. A metodologia foi básica porque foi realizada uma pesquisa bibliográfica e uma análise dos dados obtidos através de diversas leituras. O referencial teórico que nos deu a base necessária para fazer uma comparação entre o texto literário de autoria de Ingrid Bitencourt “Não há silêncio que não acabe” foram os estudos realizados por: a respeito da escrita de si mesma em Lejeune (2008); Sobre Memória, Trauma e Violência nos estudos realizados por: Assman (2011); Costa (2020), Pollak (1992); Halbwachs (1990); Kessel (2008) nos apoiamos em Marx e Engels (2007); Tarrow (1994) e Riechmann (1994). A violência e o trauma que cometeram contra muitas pessoas inocentes e outras pessoas que poderiam usar para demonstrar poder, como foi o caso do sequestro e cativeiro de Ingrid Betancourt. Os resultados obtidos confirmaram que a obra escrita por Ingrid Betancourt pertence ao gênero da escrita autoescrita, sendo o subgênero do testemunho no qual se enquadra perfeitamente. Com base nos materiais pesquisados, ficou claro, a partir da história vivida e contada neste livro, que o autor utilizou, por exemplo, o trauma causado por toda violência física, sexual, emocional, psicológica, o medo e também a coragem de tentar. escapar de seus captores o tempo todo e ainda permanecer vivo para ver os dela novamente.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Licenciatura em Letras Espanhol}, note = {Centro de Ciencias Humanas e Letras} }