@MASTERSTHESIS{ 2025:1537993831, title = {Repercussões do trabalho sexual na saúde mental das mulheres profissionais do sexo}, year = {2025}, url = "http://sistemas2.uespi.br/handle/tede/1847", abstract = "Considerações Iniciais: a prática da prostituição tem sido compreendida como uma troca comercial do próprio corpo de forma consentida e acordada entre as profissionais do sexo e seus clientes, na qual o ato de ofertar prazer sexual é desvinculado de qualquer tipo de afeição ou atração física recíproca. Essas fazem parte de um grupo socialmente vulnerável, dada a diversidade de espaços nos quais circulam e trabalham. Estes predispõem as mulheres profissionais do sexo a maior fragilidade a sua saúde mental. Entretanto, o atual modelo de assistência não está adaptado à realidade e especificidades dessa categoria, o que contribui para o distanciamento dessas trabalhadoras dos serviços de saúde mental. Objetivo: analisar as repercussões do trabalho sexual na autopercepção de saúde mental de mulheres profissionais do sexo. Métodos: trata-se de estudo exploratório e descritivo com abordagem qualitativa. A pesquisa foi conduzida em dois estabelecimentos de entretenimento adulto do município de Parnaíba-PI, entre 02 de julho de 2023 e 03 de fevereiro de 2025. Realizou-se a técnica de análise de conteúdo temático-categorial proposta por Laurence Bardin, com auxílio dos softwares Atlas.ti® e IRaMuTeQ® para exploração e tratamento dos dados. Resultados: a amostra foi composta por 10 profissionais do sexo, pardas, jovens adultas com baixa escolaridade. As entrevistas resultaram em 19 unidades de registro, as quais foram agrupadas, em quatro categorias e três subcategorias. São elas: Relação entre o Trabalho Sexual e a Saúde Mental (Percepções sobre a Saúde Mental; Principais Sintomas Relatados; Fatores que Influenciam a Saúde Mental); Impacto da Violência. Considerações Finais: o trabalho sexual afeta negativamente o bem-estar psicológico das participantes, uma vez que fatores sociais, econômicos e estruturais agravam sua vulnerabilidade. Os achados apontam relatos comuns de tristeza profunda, ansiedade, estresse e depressão, intensificados pelo desgaste emocional da profissão, experiências de violência e uso abusivo de substâncias. O acesso limitado à assistência em saúde mental reflete barreiras como estigma e falta de acolhimento nos serviços. Pesquisas futuras devem explorar estratégias para reduzir o preconceito e fortalecer redes de apoio, contribuindo para políticas públicas mais inclusivas.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Bacharelado em Enfermagem}, note = {Centro de Ensino - Campus do Interior} }