@MASTERSTHESIS{ 2025:1488530347, title = {Perfil epidemiológico e tendência temporal da mortalidade por neoplasia maligna do encéfalo no Brasil, de 2011 a 2021}, year = {2025}, url = "http://sistemas2.uespi.br/handle/tede/2079", abstract = "A Neoplasia Maligna do Encéfalo consiste em um tipo de câncer que afeta as funções vitais do Sistema Nervoso Central (SNC), com alto grau de morbidade, representando 1,4% de 1,8% de todos os tumores no mundo, o que justifica a imprescindibilidade de estudos de cunho ecológico para o agrupamento de informações temporais e contextos que podem estar associados à doença na população brasileira. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico e a tendência temporal da mortalidade por Neoplasia Maligna do Encéfalo no Brasil de 2011 a 2021. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, descritivo e de série temporal. Para análise descritiva, utilizou-se estatística univariada com análises de frequências absolutas e relativas. Para análise da evolução temporal da taxa de mortalidade por Neoplasia Maligna do Encéfalo por faixa etária, foi utilizado o programa Microsoft Excel, em que se construiu um gráfico de tendência linear. Para análise da tendência temporal da taxa de mortalidade, os dados foram tabulados no software Microsoft Office Excel e direcionados ao programa Joinpoint Regression Program 4.6.0.0. Resultados: Ocorreram 85.982 óbitos por Neoplasia Maligna do Encéfalo no Brasil no período. Dentre eles, houve uma prevalência de indivíduos do sexo masculino (n= 44.963; 52,29%), brancos (n= 51.798; 60,24%), de 60 a 79 anos (n= 36.146; 42,04%), com escolaridade ignorada (n= 17.886; 20,81%). O local de ocorrência mais predominante foi o hospital (n= 70.129; 81,56%). De acordo com a análise temporal, foram identificadas variações de tendências nas taxas de mortalidade, no qual, nas regiões Norte e Nordeste, detectou-se pontos de inflexão em 2013 e 2018, respectivamente, respaldados por significância estatística, o que demonstra um crescimento na taxa de mortalidade, seguido por comportamento estacionário no período subsequente. Na região Sudeste, a tendência identificada é estacionária, comportamento semelhantemente observado nos últimos anos das regiões Norte e Nordeste. Ainda assim, os territórios Centro-Oeste e Sul, bem como no Brasil, apresentaram inclinação crescente ao longo dos anos analisados. Conclusão: Conclui-se que houve crescimento ao longo de todos os anos de estudo nas regiões Sul e Centro-Oeste, além do Brasil inteiro. As regiões Norte e Nordeste apresentaram variação de tendência com crescimento seguido de ausência de mudança. O Sudeste não deteve variação de tendência nos 11 anos averiguados. A pesquisa contribui para o meio científico de modo a acrescentar informações importantes relacionadas à problemática no Brasil, o que auxilia na construção de focos de atenção para permanecer alerta aos comportamentos da doença nas regiões brasileiras.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Bacharelado em Enfermagem}, note = {Centro de Ensino - Campus do Interior} }