@MASTERSTHESIS{ 2025:803669650, title = {Com quantas masculinidades se faz um transmasculino?}, year = {2025}, url = "http://sistemas2.uespi.br/handle/tede/2680", abstract = "Esse estudo objetivou demonstrar como corpos transmasculinos sofrem com as imposições da dominação masculina de maneira explícita e agressiva. Além de perceber impactos significativos que determinados tipos de masculinidades podem exercer sobre esses transmasculinos. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 10 integrantes do grupo “Informes-IBRAT”, além de serem analisadas as obras de Connell (2005/2013), Halberstam (2018), Zanotta (2001) e JJ Bola (2020), e artigos científicos sobre transmasculinidades, buscados através das ferramentas de busca, Scielo Brasil e Periódicos da Capes. Inicialmente foi demonstrado como a ciência, elaborada por homens cisgêneros, auxilia diretamente na sexualização e demonização de corpos transgêneros, em seguida foram abordadas as variações de masculinidades, de acordo com as teorias de sociólogos e pensadores contemporâneos, além de salientar alguns tipos de personalidades masculinas disseminadas, atualmente, nas redes sociais. As análises realizadas tiveram o intuito de apontar que homens cisgêneros também sofrem com a dominação masculina, a fim de perceber se há mesmo um maior impacto sobre os corpos transmasculinos. Entre os resultados encontrados, notou-se que o olhar do outro é responsável por parte da disforia de gênero sentida por alguns transgêneros, os olhares causam extremo desconforto em alguns, o que pode também influenciar na realização ou não da terapia hormonal, por exemplo. Concluiu-se que, existe sim uma carga maior sobre corpos transmasculinos, afinal estes precisam comprovar serem “homens de verdade” a todo momento, seja por conta do sexo biológico ou por terem performado uma feminilidade por determinado período.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Licenciatura em Ciências Sociais}, note = {Centro de Ensino - Campus do Interior} }