@MASTERSTHESIS{ 2025:129595595, title = {Avaliação dos efeitos antidepressivo e anticonvulsivante do óleo essencial de Croton heliotropiifolius Kunth em camundongos.}, year = {2025}, url = "https://sistemas2.uespi.br/handle/tede/2654", abstract = "O óleo essencial das folhas da espécie Croton heliotropiifolius (OCH) apresenta como constituintes químicos uma mistura de monoterpenos que têm diversas propriedades descritas na literatura, como antidepressiva, anti-inflamatória, ansiolítica e anticonvulsivante. Assim, os produtos oriundos dessa planta constituem uma estratégia terapêutica possível para o tratamento e controle de distúrbios neurológicos e psiquiátricos, tornando-se necessária a pesquisa para o desenvolvimento de medicamentos complementares e alternativos. OBJETIVO: Investigar os efeitos antidepressivo e anticonvulsivante do óleo essencial das folhas de Croton heliotropiifolius Kunth em modelos animais. MATERIAIS E MÉTODOS: O trabalho recebeu as devidas aprovações éticas. Para os testes da ação antidepressiva foram utilizados camundongos albinos (Mus musculus), variedade Swiss, adultos, divididos em 5 grupos, com 6 animais/grupo. No grupo controle negativo (CN), os animais receberam veículo de 0,1mL/10g/peso; nos grupos teste (GT), OCH em três doses (25; 50; 100 mg/Kg); no grupo controle positivo (CP) foi administrada fluoxetina (20 mg/Kg). Os testes comportamentais utilizados foram o Teste do Nado Forçado (TNF), o Teste de Suspensão Cauda (TSC) e o Teste de Campo Aberto (TCA). Para o teste de avaliação anticonvulsivante foi utilizada a mesma variedade de animais com n=6, pré-tratados com solução fisiológica (0,1mL/10g/animal) - controle negativo (CN1) -, OCH nas doses de 50, 100 e 200 mg/kg - grupos teste (GT1) - e com Diazepam (DZP) (4mg/kg) - controle positivo (CP1). A indução de epilepsia, pela pilocarpina, foi feita com a dose de 400 mg/kg, para todos os animais. Os dados foram analisados utilizando One-Way ANOVA seguido do pós teste o tukey. Para todos os testes foi considerado um nível de significância de 5%. RESULTADOS E DISCUSSÃO: No TSC e no TNF observou-se, nos GT, diminuição significativa do tempo de imobilidade, assim como o grupo CP, com relação ao grupo CN. A partir disso, escolheu-se a dose de 25 mg/kg de OCH para o TCA. O grupo que recebeu esta dose não apresentou diferença significativa com relação ao grupo CN. Já em relação a ação anticonvulsivante, os resultados indicaram aumento da latência de 1ª convulsão tanto no grupo de animais que recebeu OCH na dose de 100 mg/kg quanto DZP, quando comparados ao CN1. Com relação à latência de morte, verificou-se aumento na latência de morte dos animais pré-tratados com DZP e com a dose de 200 mg/kg de OCH, com relação ao CN1. Assim, os dados obtidos nos testes sugerem que o OCH possui efeito antidepressivo e anticonvulsivante em algumas das concentrações testadas, contudo, ensaios complementares para a validação desses resultados promissores devem ser realizados. CONCLUSÃO: Este estudo sugere as potencialidades do OCH, derivado de uma espécie amplamente encontrada na biota brasileira, em patologias do SNC, como a depressão e a epilepsia, e abre portas para que novas pesquisas sejam realizadas, em alinhamento com os esforços da comunidade científica internacional para a descoberta de novas linhas terapêuticas.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Bacharelado em Medicina}, note = {Centro de Ciencias da Saude} }