@MASTERSTHESIS{ 2025:557736123, title = {Conhecimento e práticas dos enfermeiros sobre disfunções sexuais femininas}, year = {2025}, url = "http://sistemas2.uespi.br/handle/tede/2743", abstract = "As disfunções sexuais femininas são alterações persistentes no desejo, excitação, orgasmo ou presença de dor durante a relação sexual, causando sofrimento físico e emocional à mulher. Apesar de sua alta prevalência, o tema ainda é pouco abordado nos serviços de saúde e cercado por tabus. O estudo teve como objetivo investigar o conhecimento e as práticas dos enfermeiros na identificação e manejo das disfunções sexuais femininas na Atenção Básica. Trata-se de uma pesquisa exploratória, com abordagem qualitativa, realizada com 13 enfermeiros atuantes na Estratégia Saúde da Família (ESF) do município de Remanso, Bahia. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas semiestruturadas, analisadas segundo a técnica de Análise de Conteúdo de Bardin. A execução do projeto foi pautada nos princípios éticos da Resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS) Nº 466/2012. Seguindo todas as orientações éticas previstas, com a pesquisa cadastrada na Plataforma Brasil, submetida ao Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e só executada após recebimento do Parecer Consubstanciado de aprovação. Os resultados mostraram que a maioria dos enfermeiros possui conhecimento limitado sobre o tema, associando-o principalmente a fatores hormonais e demonstrando insegurança ao abordar a sexualidade com as pacientes. As práticas mais recorrentes foram a orientação durante o exame preventivo e o encaminhamento ao ginecologista, revelando uma atuação restrita e pouco resolutiva. Entre as principais dificuldades, destacaram-se o tabu social, a ausência de capacitação e o constrangimento na abordagem do tema, especialmente entre profissionais do sexo masculino. Conclui-se que, os enfermeiros apresentam lacunas significativas tanto no conhecimento quanto nas práticas relacionadas às disfunções sexuais femininas, adotando uma abordagem predominantemente biológica e pouco integral. Esses achados evidenciam a necessidade de estratégias de educação permanente que qualifiquem a atuação profissional e promovam uma assistência mais sensível, acolhedora e alinhada à complexidade da saúde sexual feminina na Atenção Básica.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Bacharelado em Enfermagem}, note = {Centro de Ensino - Campus do Interior} }