@MASTERSTHESIS{ 2025:560663783, title = {Percepção das mães/pais quanto ao atendimento na terceira etapa do método canguru}, year = {2025}, url = "https://sistemas2.uespi.br/handle/tede/2845", abstract = "Considerações Iniciais: O Método Canguru, instituído no Brasil como uma assistência criada na Colômbia em 1979, visa, dentre outros, manter o recém-nascido prematuro de baixo peso em contato pele a pele, em posição vertical junto ao tórax da mãe e/ou pai, com o suporte de uma equipe multiprofissional. O Método Canguru divide-se em três etapas, e a terceira etapa se caracteriza pela atenção aos recém nascidos pré-termo e/ou de baixo peso após alta hospitalar, tendo agora seu acompanhamento de forma compartilhada pela equipe especializada do hospital/maternidade (ambulatório de Follow-up) e da Atenção Primária à Saúde, que passam a ser responsáveis pela continuidade da atenção no método canguru. Objetivos: Conhecer a percepção das mães/pais atendidos em uma maternidade de referência estadual, quanto ao atendimento na terceira etapa do método canguru. Metodologia: Estudo de abordagem qualitativa, de campo, de caráter descritivo- exploratório, realizado no ambulatório Follow-Up de uma maternidade de referência do Estado do Piauí. A coleta de dados foi realizada nos meses de maio e junho de 2025 através das entrevistas semiestruturadas. Foram entrevistadas 10 mães no momento das consultas de retorno na maternidade. Resultados e Discussão: Com base nas entrevistas, emergiram 4 categorias temáticas, entre elas: Momentos vividos durante a gestação e a internação; Assistência prestada às crianças pelos profissionais de saúde na percepção dos pais; Dificuldades enfrentadas pelos pais durante a terceira etapa do MC e assistência no ambulatório de Follow-Up e na APS. As mães relataram experiências positivas no atendimento ambulatorial, destacando o acolhimento e a qualificação dos profissionais. No entanto, foi identificada a ausência da APS no processo de continuidade do cuidado, dificultando o seguimento do método fora do ambiente hospitalar. As principais barreiras apontadas foram a dificuldade de transporte, a falta de atendimento multiprofissional e o descompasso entre os níveis de atenção. Considerações Finais: O estudo evidenciou a competência da maternidade na execução do método e na humanização do cuidado, mas revelou falhas na integração com a APS, ausência do profissional enfermeiro nas consultas de retorno na maternidade e uma sobrecarga das famílias. Reforça-se a necessidade de políticas públicas que assegurem a articulação entre os serviços, bem como a garantia de transporte e suporte adequado no território, a fim de garantir um cuidado longitudinal e integral ao recém-nascido prematuro e sua família.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Bacharelado em Enfermagem}, note = {Centro de Ciencias da Saude} }