@MASTERSTHESIS{ 2025:66156140, title = {A constitucionalidade da lei de alienação parental e os impactos sociojurídicos de sua aplicação no ordenamento brasileiro}, year = {2025}, url = "https://sistemas2.uespi.br/handle/tede/2764", abstract = "Este trabalho analisa a Lei nº 12.318/2010, conhecida como Lei de Alienação Parental, investigando sua constitucionalidade e os impactos sociojurídicos decorrentes de sua aplicação. O problema central consiste em compreender como a LAP concilia seus fundamentos com os princípios constitucionais do devido processo legal, da proteção integral e do melhor interesse da criança, especialmente diante de críticas sobre seu uso indevido em contextos de violência doméstica. O objetivo geral é analisar a constitucionalidade da lei, enquanto os objetivos específicos envolvem examinar os pressupostos da SAP, avaliar a recepção crítica da LAP por operadores do Direito e investigar os efeitos práticos da norma, incluindo as alterações da Lei nº 14.340/2022. A justificativa do estudo decorre do uso crescente da LAP nos tribunais e das controvérsias que podem comprometer a proteção efetiva de crianças e adolescentes, tornando necessária uma avaliação crítica da norma à luz dos princípios constitucionais. No que se refere à metodologia, foi adotado uma abordagem qualitativa, de natureza exploratória e descritiva, baseada em pesquisa bibliográfica e documental. A análise do presente trabalho evidenciou que a Lei nº 12.318/2010, embora criada para proteger vínculos familiares e evitar manipulações afetivas, apresentou fragilidades técnicas e riscos de aplicação indevida, especialmente em contextos de violência doméstica. A influência da Síndrome da Alienação Parental de Richard Gardner e as críticas de autoras como Clara Sottomayor mostram a necessidade de avaliação individualizada e baseada em evidências. Nesse sentido, a Lei nº 14.340/2022 representa avanço significativo, ao garantir visitação assistida, prazos para laudos psicológicos e biopsicossociais, limitar medidas extremas, e reforçar a escuta protegida conforme a Lei nº 13.431/2017. Assim, a atualização legislativa fortalece a proteção integral de crianças e adolescentes, promove decisões mais equilibradas e humanizadas, e reafirma o compromisso do sistema jurídico brasileiro com a segurança e o bem-estar dos menores em litígios familiares.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Bacharelado em Direito}, note = {Centro de Ensino - Campus do Interior} }