@MASTERSTHESIS{ 2025:722829663, title = {Sofrimento mental comum no puerpério mediato em gestação de alto risco.}, year = {2025}, url = "https://sistemas2.uespi.br/handle/tede/2771", abstract = "Introdução: O período gestacional envolve profundas mudanças biopsicossociais para a mulher, que aliadas a outros fatores relacionados ao desejo da gravidez, planejamento familiar, rede de apoio, fatores socioeconômicos, acesso à assistência ao pré-natal e ao parto, além das dificuldades do puerpério mediato, podem levar ao sofrimento mental. Tal confluência pode ser potencializada diante de uma gestação de alto risco. Objetivo: Avaliar o sofrimento mental e os fatores associados durante o período puerperal mediato. Métodos: Trata-se de pesquisa transversal, de abordagem quantitativa, realizada em uma maternidade de referência do Piauí. Critérios de inclusão: maior de 18 anos de idade, no puerpério mediato, com alto risco gestacional. Critério de exclusão: intercorrência clínica na gestação, no puerpério e patologias que impeçam a comunicação. Os dados foram analisados por meio de técnicas descritivas, desvio padrão, teste qui-quadrado, OR, com a utilização do SPSS. Resultados e Discussão: Foram realizadas 350 entrevistas e identificou-se uma prevalência de 39,1% de sofrimento mental em mulheres no puerpério mediato. As variáveis com associação estatisticamente significativa foram: ocupação, antecedentes psiquiátricos, falta de acesso à assistência em saúde mental e dificuldade na qualidade do sono. Conclusão: Ficou evidenciada uma alta prevalência do quadro de sofrimento mental, com destaque para sua associação com antecedentes psiquiátricos, distúrbios do sono e ausência de assistência em saúde mental. Embora variáveis como violência, prematuridade e dificuldades na amamentação não tenham apresentado significância estatística, revelaram-se clinicamente relevantes. Os achados reforçam a necessidade de um cuidado integral e humanizado, com profissionais capacitados para identificar sinais precoces de sofrimento mental e oferecer intervenções adequadas, como: escuta qualificada e encaminhamento para profissionais especializados. Reitera-se a importância de investimentos em educação permanente e na criação de protocolos específicos voltados à saúde mental perinatal.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Bacharelado em Enfermagem}, note = {Centro de Ciencias da Saude} }