@MASTERSTHESIS{ 2025:43469827, title = {Desfecho materno e neonatal da pré-eclâmpsia grave no contexto gravídico puerperal em uma maternidade de referência}, year = {2025}, url = "https://sistemas2.uespi.br/handle/tede/2784", abstract = "Introdução: As gestantes de alto risco são expostas diversas complicações obstétricas, que representam um alto risco de morbidade e mortalidade para o binômio mãe-filho. A pré- eclâmpsia é um distúrbio hipertensivo da gravidez caracterizado como uma hipertensão arterial, com ou sem proteinúria, e se torna grave quando os níveis pressóricos continuam a aumentar e surgem sinais de comprometimento dos sistemas corporais, levando a repercussões no parto e puerpério. Objetivos: Avaliar desfecho materno e neonatal da pré-eclâmpsia grave no contexto gravídico puerperal em uma maternidade de referência. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, observacional e quantitativo, constituído por uma amostra de 210 prontuários de gestantes com pré-eclâmpsia grave admitidas em uma maternidade pública de referência em Teresina (PI) para resolução da gravidez. O instrumento de pesquisa foi um formulário construído com base em informações contidas no prontuário no período de janeiro a outubro de 2024, cuja coleta ocorreu entre maio e julho de 2025. Os dados foram organizados e analisados através de planilhas no software Microsoft Excel versão 2019 e analisado em um sistema de análises estatísticas. Resultados: Entre as análises, a maioria das gestantes tinha até 30 anos (54,8%), era parda (72,4%), vivia com companheiro (60,0%), possuía ensino médio completo (51,0%), era procedente do interior do Piauí (61,4%) e se identificava como “do lar” (72,9%). A pré-eclâmpsia grave foi o antecedente obstétrico mais recorrente (90 casos) e 78,1% já havia passado por duas ou mais gestações anteriores. A via de parto predominante foi a cesariana (94,8%). Os desfechos neonatais mais comuns incluíram recém-nascidos classificados como adequados para a idade gestacional (66,4%), e a termo (53,0%). Apesar disso, 10,6% necessitaram de internação da unidade de terapia intensiva neonatal. Tratamentos como anti-hipertensivos injetáveis (210 casos) e sulfato de magnésio (209 casos) foram os mais utilizados. Houve associação entre a faixa etária materna e o encaminhamento hospitalar, e a condição materna interferiu diretamente nos encaminhamentos e condição de alta neonatal. Conclusão: Este estudo demonstrou que a pré-eclâmpsia grave é uma condição que pode levar a múltiplos desfechos, e que o perfil da gestante e seus antecedentes obstétricos influenciaram nesses resultados. Os achados reforçam a importância da identificação precoce de fatores de risco e do perfil sociodemográfico para um pré-natal de alto risco qualificado. A pesquisa aponta para a necessidade de mais estudos brasileiros sobre a temática.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Bacharelado em Enfermagem}, note = {Centro de Ciencias da Saude} }