@MASTERSTHESIS{ 2025:1891050317, title = {Perfil epidemiológico da sífilis congênita em um hospital de referência no nordeste nos anos de 2020 a 2024}, year = {2025}, url = "https://sistemas2.uespi.br/handle/tede/2788", abstract = "Introdução: A sífilis, causada pela bactéria Treponema pallidum, pode ser transmitida por meio de relações sexuais, transfusões de sangue ou pela via vertical, sendo esta última chamada de sífilis congênita. A incidência de sífilis em gestantes tem se mostrado um fator de risco significativo devido aos seus efeitos graves, como abortamento, parto prematuro e recém-nascidos com sinais clínicos da doença, evidenciando a importância do tema. O enfermeiro tem um papel crucial ao fornecer informações sobre a doença, seus sintomas e suas implicações na gestação, além de orientar sobre medidas de prevenção da transmissão vertical. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da sífilis congênita em uma maternidade de referência no Nordeste, durante o período de 2020 a 2024. Métodos: Trata-se de uma pesquisa quantitativa descritiva, baseada na análise de dados secundários coletados em uma maternidade de referência do Nordeste, através da análise da ficha de notificação da Sífilis Congênita, por intermédio do instrumento de pesquisa criado pela pesquisadora. Foram considerados todos os casos registrados de sífilis congênita e suas respectivas mães, no período de 2020 a 2024, a fim de obter uma amostra representativa da população atendida pela instituição. Resultados e Discussão: A pesquisa totalizou 640 fichas de notificação de sífilis congênita. Há uma prevalência muito maior dos casos na população preta e parda do que na população branca. Em relação ao sexo dos recém-nascidos, houve uma distribuição equilibrada entre os sexos feminino (49,6%) e masculino (48,6%). Quanto ao local do nascimento ou aborto/natimorto, 95,2% dos casos ocorreram em Teresina (capital do Piauí) considerando o total de 640 casos confirmados no período, a taxa média anual de sífilis congênita foi de 13,71 casos por 1.000 nascidos vivos. Esses resultados evidenciam uma tendência oscilatória na incidência da sífilis congênita, com anos de pico seguidos por quedas, o que pode refletir tanto variações na cobertura e qualidade do pré-natal quanto aspectos relacionados à vigilância, notificação e intervenção em saúde pública. Conclusão: Esses resultados poderão ajudar o hospital e a rede de atenção básica a estabelecer protocolos direcionados para o atendimento de gestantes com diagnóstico positivo de sífilis, fortalecendo a detecção precoce e o manejo adequado da doença, para que visem reduzir a incidência e a mortalidade associadas à SC. Descritores: Sífilis congênita. Perfil de saúde. Saúde da Criança.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Bacharelado em Enfermagem}, note = {Centro de Ciencias da Saude} }