@MASTERSTHESIS{ 2025:1506074390, title = {Necropolítica indigenista e as agências indígenas no Piauí imperial (1822-1845)}, year = {2025}, url = "http://sistemas2.uespi.br/handle/tede/2816", abstract = "A partir de documentações colhidas no Arquivo Público do Piauí foi possível observar a presença indígena no território piauiense durante o século XIX, em diferentes situações de contato. Estas correspondências apresentam os povos indígenas da então província do Piauí como um problema, um empecilho e uma perturbação para o sossego da população piauiense da época. Esses discursos criaram um cenário onde os indígenas eram colocados como empecilho e um problema político. O contexto analisado se insere no processo de independência do Brasil em 1822, até a promulgação do primeiro regulamento da política indigenista do XIX, em 1845. Analisamos a construção de uma política voltada especialmente aos indígenas dos ditos sertões, os quais foram alvo de expedições militares violentas, pautadas em princípios coloniais. Dessa forma, pudemos relacionar a política indigenista adotada pelas autoridades da província do Piauí, durante os anos de 1822 a 1845, com os indígenas dos sertões a partir do conceito de necropolítica, de Mbembe (2018). Embora o contexto de análise de Mbembe seja outro, o autor demonstra que essa é uma prática com raízes coloniais e, portanto, se encaixa no recorte aqui proposto. Também utilizaremos o conceito de genocídio tal como trabalhado por Moreira (2020), que versa a respeito do genocídio pensado e praticado pelo Estado brasileiro para com a população indígena durante o século XIX. Ademais à violência praticada, destacaremos as formas de resistência dos povos indígenas perante à necropolítica indigenista.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Licenciatura em História}, note = {Centro de Ensino - Campus do Interior} }