@MASTERSTHESIS{ 2020:2119572990, title = {O uso do acento gráfico por estudantes do 9° ano: uma análise na perspectiva da fonologia prosódica}, year = {2020}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/480", abstract = "Este trabalho é resultado de uma pesquisa na linha “Teorias da Linguagem e Ensino”, cujo objetivo foi investigar o uso do acento gráfico por estudantes do 9º ano, na perspectiva da fonologia prosódica. Um dos maiores desafios da educação brasileira, sobretudo da pública tem sido promover o ensino adequado para o domínio da linguagem escrita. O persistente fracasso escolar foi e ainda é atribuído principalmente aos métodos de alfabetização, razão pela qual houve historicamente mudanças de paradigmas e de concepção de métodos que se opuseram, ora predominando um, ora outro, pensados no campo da Pedagogia, fundados em princípios psicológicos. A partir dos anos 1970, as ciências linguísticas tomaram a linguagem escrita como objeto linguístico, direcionando o foco para o processo de aquisição da escrita. Em meio às ciências linguísticas, está a Fonologia, que tem subsidiado tal processo com explicações sobre as variações na relação fonema-grafema, contribuindo para o ensino compreensivo de ortografia. Entre os aspectos ortográficos, encontra-se a acentuação gráfica, cujo processo de ensino-aprendizagem requer conhecimentos acerca de estudos fonológicos e prosódicos, visto que a aquisição das regras de acentuação gráfica no português brasileiro tem como um dos seus fundamentos a Prosódia. Trata-se de uma abordagem qualitativa com a utilização da pesquisa de campo como meio para a obtenção dos dados. Os participantes foram estudantes de uma turma de 9º ano de uma escola estadual. Para a compreensão do objeto, buscou-se apoio teórico em Antunes (2009), Bisol (1992, 1994, 2013, 2014), Cagliari (2002, 2009), Câmara Jr. (1970), Chomsky (1957, 1971), Collischonn (1994, 2014), Ferreiro e Teberosky (1986), Hayes (1981, 1982), Hora (2012, 2016, 2017), Lee (1994), Lemle (1999), Liberman (1975), Liberman e Prince (1977), Mateus (1982), Miranda, Matzenauer (2017), Miranda (2010, 2012, 2017), Morais (2002, 2005), Ney (2012, 2018), Selkirk (1980), Zorzi (1998), entre outros. Os índices de erros maiores que os índices de acerto nas tabelas apontaram que os estudantes participantes, mesmo estando no ano de conclusão do ensino fundamental, não demonstraram o domínio básico das regras de acentuação gráfica, mas acentuam as palavras ou aleatoriamente ou usando os conhecimentos linguísticos já adquiridos no contato com a fonologia da língua no uso cotidiano. Contudo ficou evidente que, a partir de um ensino sistemático, fundado nas teorias fonológicas, que consideram a relação do acento prosódico e do acento gráfico, é possível superar o ensino mecânico de acentuação gráfica e promover o aprendizado compreensivo das regras de acentuação em estágios mais elementares.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Programa de Mestrado Profissional em Letras}, note = {Centro de Ciências Humanas e Letras} }