@MASTERSTHESIS{ 2024:389468135, title = {Mulher negra e o pertencimento identitário em As alegrias da maternidade, de Buchi Emecheta}, year = {2024}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/492", abstract = "Esta dissertação tem como objetivo geral analisar a representação identitária da mulher negra no romance nigeriano As alegrias da maternidade, de Buchi Emecheta e como objetivos específicos, pretende-se verificar o papel imposto à mulher na sociedade patriarcal e colonial nigeriana; discutir aspectos da ancestralidade / religiosidade na vida da mulher nigeriana; entender a construção social da maternidade na obra em estudo. As alegrias da maternidade é um romance contemporâneo que busca discutir a representação da submissão feminina na sociedade nigeriana, aspectos do patriarcalismo, do colonialismo, da dominação masculina, e a presença dos ancestrais e rituais religiosos que marcam a cultura do povo nigeriano, além do tópico acerca da maternidade. A narrativa é ambientada na Nigéria colonial, especificamente em dois espaços: Ibuza (rural) e Lagos (urbano), mostrando assim a relação da cultura tradicional versus a modernidade imposta pela colonização. É um romance de formação, no qual pode-se acompanhar toda trajetória da personagem principal Nnu Ego antes do seu nascimento até a sua morte. Assim, para construção deste estudo tem-se por base as seguintes questões problema: como a identidade da mulher nigeriana é construída na obra As alegrias da maternidade, de Buchi Emecheta? Quais as consequências da opressão do sistema patriarcal e colonial para a mulher nigeriana no romance? Como a questão da maternidade é construída na narrativa? Como a presença da ancestralidade está relacionada à mulher nigeriana na obra? Para dar conta dos contextos e espaços construídos no romance, buscou-se a seguinte referenciação teórica: Agnol e Ceccagno (2021); Alves e Pitanguy (2017); Badinter (2011); Bourdieu (2012); Bonnici (1998); Carbonieri (2013); Collins (2019); Cortês e Andrade (2020); Emecheta (2017, 2018, 2019 e 2020); hooks (2018); Hrbek (2010); Kilomba (2019); Ki-Zerbo (2010); Lugones (2019); Opoku (2010); Oyewùmí (2021); Perrot (2007); Resende (2013); Saffioti (2004); Serpa (2022); Vansina (2010); Vergès (2020). Logo, estudar a literatura de autoria feminina negra nigeriana é tentar entender a diversidade cultural e humana desse povo.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Programa de Mestrado Acadêmico em Letras}, note = {Centro de Ciências Humanas e Letras} }