@MASTERSTHESIS{ 2024:540927957, title = {Violência de gênero em O olho mais azul, de Toni Morrison}, year = {2024}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/493", abstract = "Esta dissertação é bibliográfica e descritiva, descreve a representação da figura feminina negra dentro da obra O olho mais azul (1970), sendo o romance de Toni Morrison, resistente à violência de gênero e qualitativa, por avaliar de modo subjetivo as performances femininas em consonância ou não com os discursos patriarcalista vigentes, que tem como objetivo, promover uma discussão a respeito da obra, além de analisar a teoria da escrita sobre a violência de gênero, em sua amplitude, que será base para tal enfoque, assim como, a discussão sobre subjetividade e memória. Toni Morrison, foi a primeira e única escritora negra, a ganhar o prêmio Nobel de literatura. Sua obra é composta por 11 romances, textos infantis e ensaios. Ela ficou marcada por retratar em suas obras os negros do seu país, com foco, em dar voz e visibilidade a personagens femininas negras, rompendo barreiras excludentes impostas ao negro. Assim, têm-se como questões norteadoras os seguintes questionamentos: Como a obra O olho mais azul, de Toni Morrison, pode ser analisada no que concerne à violência de gênero? Como a violência de gênero, como teoria mais ampla, é composta pelas discussões sobre subjetividade? Quais características da obra O olho mais azul comprova a presença da violência de gênero, mais especificamente? Em tempos contemporâneos, a violência de gênero e seus desdobramentos ganham voz, demandando análises no campo das ciências da linguagem, portanto, a nossa análise sobre a violência de gênero nesta obra literária tem relevância perceptível, posto que as relações entre personagens, os espaços citados, a forma como o narrador disserta sobre os fatos podem ser associados ao contexto de vida da escritora. E para fundamentar nossa leitura usamos teóricas baseadas na teoria da violência de gênero, como sugere Patrícia Hill Collins (1990) Grada Kilomba (2019), bell hooks (2000), Audre Lorde (1984) e Djamila Ribeiro (2019). Bem como temáticas relativas à representação do gênero feminino na literatura como os estudos realizados por Sueli Carneiro (2018), Angela Davis (2016), Hall (2003). Quanto à questão de gênero, Perrot (2007), Beauvoir (1980), Butler (2003) e Toni Morrison (1970). Outra perspectiva, será identificar a memória traumática da personagem Pecola, através do rastreio da violência de gênero em “O olho mais azul” (1970), sem deixar de discutir a relação entre os elementos ficcionais da obra como os fatos de vida do próprio leitor, uma vez que esta realidade perpassa gerações e em certas ocasiões, deixa o ineditismo de lado e passa a ser vista como uma situação corriqueira, sem grande importância para o meio, invalidando aspectos básicos como a não aceitação da perpetuação da violência de gênero e o silenciamento forçado.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Programa de Mestrado Acadêmico em Letras}, note = {Centro de Ciências Humanas e Letras} }