@MASTERSTHESIS{ 2024:1633426553, title = {Histórias e identidades das sujeitas femininas em As doze cores do vermelho (2009), de Helena Parente Cunha}, year = {2024}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/497", abstract = "A presente dissertação, intitulada Histórias e identidades das sujeitas femininas em As doze cores do vermelho (2009), de Helena Parente Cunha, tem como objetivo investigar como as sujeitas femininas constroem suas histórias e identidades no romance, analisando, a partir de suas vivências, a construção do cotidiano dessas mulheres. A obra de Helena Parente Cunha traz o ser feminino como uma figura fragmentada que termina por se dividir devido à opressão da sociedade patriarcal na qual estava inserida. Essa questão justifica o fato de considerarmos o romance de Helena Parente Cunha como contestatório por colocar em debate o ser feminino em uma visão contemporânea, na qual as mulheres estão bem à frente do seu tempo. As personagens perfazem por mudar suas atitudes, pensamentos e modos de serem, assim acabam construindo novas identidades. As figuras femininas são representadas através de adjetivos e de cores, que simbolizam suas personalidades dentro do romance. Com base nisso, analisamos o perfil feminino das sujeitas e suas histórias. Isto posto, esta pesquisa apresenta como delimitação do tema Histórias e identidades das sujeitas femininas em As doze cores do vermelho (2009), de Helena Parente Cunha. E como questões norteadoras, tomamos como base: i) Como os estudos de gênero e de identidade se articulam na obra As doze cores do vermelho (2009), de Helena Parente Cunha? ii) De que forma se dá o processo de construção das identidades das sujeitas femininas em As doze cores do vermelho (2009), de Helena Parente Cunha? iii) De que maneira os estudos feministas se articulam ao processo de formação das identidades das sujeitas femininas na obra em estudo? Diante das questões que norteiam esta pesquisa, elaboramos o seguinte objetivo geral: Investigar como as sujeitas femininas constroem suas histórias e suas identidades em As doze cores do vermelho (2009), de Helena Parente Cunha, sob uma perspectiva dos estudos de gênero, feminismo e identidade. E como objetivos específicos: i) analisar o comportamento das sujeitas femininas em As doze cores do vermelho (2009), de Helena Parente Cunha; ii) Averiguar a oposição do comportamento das sujeitas de As doze cores do vermelho (2009), de Helena Parente Cunha, em relação às mulheres de sua época; iii) Constatar as diferentes identidades em construção das sujeitas, considerando o contexto contemporâneo. Como embasamento teórico deste trabalho, utilizamos os estudos de gênero, de identidade e de feminismo. Ademais, adotamos como metodologia a investigação bibliográfica e qualitativa por se tratar de uma análise de cunho literário. Para a elaboração deste trabalho, foram utilizados os estudos sobre a literatura de autoria feminina, questões de gênero, teoria feminista e identidade. Utilizamos como referencial teórico os principais trabalhos de Joan Scott (1970), Teresa de Lauretis (1994), Carla Cristina Garcia (2015), Raewyn Connell (2005- 2015-2016), Rebecca Pearce (2016), Judith Butler (2022), entre outros. Sobre as questões de representação feminina contamos com a contribuição de alguns teóricos, como Simone de Beauvoir (1980), Lúcia Castello Branco (1991), Constância Lima Duarte (2002), Lucia Osana Zolin (2003), Michele Perrot (2007), entre outras. Já sobre os conflitos envolvendo identidade utilizamos como embasamento teórico Beauvoir (1973), David Harvey (1989), Heloisa Buarque de Hollanda (1994), Tomaz Tadeu Silva (1992- 2000), Stuart Hall (2006) e Kathryn Woodward (2014).", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Programa de Mestrado Acadêmico em Letras}, note = {Centro de Ciências Humanas e Letras} }