@MASTERSTHESIS{ 2024:738926096, title = {Memória, trauma e violência na escrita testemunhal em A vida e a luta de uma sobrevivente do holocausto, de Sabina Kustin}, year = {2024}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/504", abstract = "Esta pesquisa objetivou analisar, no romance A vida e a Luta de uma sobrevivente do Holocausto (2012), da autora judia Sabina Kustin, a memória traumática e a violência presentes na escrita testemunhal, apontando características que a classificam também como narrativa de filiação. Entre as muitas indagações suscitadas, elegemos algumas questões norteadoras para este estudo, a saber: Por que a personagem principal do romance desenvolveu profundas marcas de melancolia como o luto, a dor e o trauma? Quais marcas subjetivas e biografemas comprovam que esta obra pertence ao gênero da escrita de si, caracterizando-a como texto autoficcional? É possível comprovar que a obra A vida e a Luta de uma sobrevivente do Holocausto é Narrativa de Filiação e escrita de testemunho ao mesmo tempo? Por meio de uma metodologia de cunho qualitativo e de uma revisão de literatura, abordamos, a partir da referida obra, questões sobre autobiografia e gênero escrita de si, narrativa de filiação, memória individual e memória coletiva, violência e trauma na narrativa. A fim de atingirmos nossos objetivos quanto ao tema pesquisado, apoiamo-nos, sobretudo, em Lejeune (2008), nas discussões acerca do que seja escrita autobiográfica; em Assmann (2011), Halbwachs (2013), Pollak (1989, 1992) e Ricoeur (2007), para definir memória individual e memória coletiva; em Figueiredo (2010), Noronha (2014) e Viart (2008), no que diz respeito à narrativa de filiação; e em Seligmann-Silva (1998, 2003, 2005, 2007, 2008, 2010), quanto à narrativa traumática e de testemunho; além da fortuna crítica existente sobre nosso objeto de estudo e os problemas de pesquisa apontados neste trabalho. A vida e a Luta de uma sobrevivente do Holocausto (2012) traz debates que ainda hoje levam o leitor a fazer uma reflexão crítica acerca de um dos fatos mais terríveis da humanidade. Os resultados da pesquisa apontam para um texto em que a personagem principal ainda carrega as marcas da profunda violência da guerra, das perseguições antissemitas, de todo tipo de violência as quais os judeus, e outras parcelas marginalizadas da sociedade, como por exemplo, negros, homossexuais e ciganos, foram vítimas.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Programa de Mestrado Acadêmico em Letras}, note = {Centro de Ciências Humanas e Letras} }