@MASTERSTHESIS{ 2024:2123820799, title = {Análise sociopragmática de impolidez em editoriais e tweets de jornais brasileiros sobre o segundo turno da eleição presidencial de 2018}, year = {2024}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/750", abstract = "A impolidez pode ser definida como o uso de “estratégias comunicativas” que são “[...] destinadas a atacar a face e, assim, causar conflito social e desarmonia” (CULPEPER et al. 2003, p. 1546). Embora a pesquisa sobre impolidez tenha recebido grande atenção nas últimas décadas, analisar o gênero editorial jornalístico ainda é um campo que tem, relativamente, pouca literatura no Brasil. Este trabalho tenta preencher parte dessa lacuna, com o estudo de gatilhos de impolidez em um gênero que, segundo o próprio jornal selecionado, deve ser imparcial e não publicar opiniões a fim de agredir a moral e os fatos. A pesquisa investigou a sociopragmática da impolidez na comunicação on-line, com foco principal no editorial “Uma Escolha Muito Difícil” e no X (Twitter), com ênfase nas 129 respostas selecionadas dos internautas ao controverso post do jornal “O Estado de São Paulo” nessa rede social. A pesquisa se apoia nas fórmulas convencionais e implicacionais de impolidez definidas por Jonathan Culpeper (2011; 2016). O estudo analisou os atos de fala desse editorial e as respostas a esse post, explorando as dimensões multifacetadas da impolidez linguística. Assim, tentamos responder às questões: 1) Quais gatilhos de impolidez são encontrados no editorial jornalístico e nos comentários dos internautas na plataforma X sobre esse editorial? 2) Qual o tipo de gatilho de impolidez que mais se sobressai, tanto dentre as fórmulas convencionalizadas como na impolidez implicacional, na análise do corpus? e 3) O que esse tipo de gatilho predominante revela sobre o seu uso no editorial e nos posts? Para respondermos a essas perguntas, temos como objetivo geral identificar e analisar, no corpus, os gatilhos de impolidez na perspectiva do quadro teórico de Culpeper (2011; 2016). Relacionado a essa finalidade geral, elencamos três objetivos específicos: 1) Mapear as fórmulas de impolidez convencionalizadas e impolidez implicacional no corpus, 2) Reconhecer os gatilhos de impolidez convencionalizada e implicacional e 3) Analisar e descrever os gatilhos de impolidez na perspectiva do modelo teórico de Culpeper (2011; 2016). Quanto à metodologia, realizamos uma pesquisa de campo virtual, bibliográfico-documental, descritiva e com análise qualiquantitativa dos dados no período de julho a novembro de 2023, com observação não participante. Ao longo deste trabalho, demonstraremos que o jornalista construiu um editorial impolido, desrespeitando as regras defendidas pelo próprio jornal e do que se espera do gênero editorial jornalístico. Uma evidência do uso de recursos linguísticos-textuais da impolidez mais direta e clara é a diferença de apenas 08% de fórmulas convencionalizadas entre os posts (70%) e o editorial (62%).", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Programa de Mestrado Acadêmico em Letras}, note = {Centro de Ciências Humanas e Letras} }