@MASTERSTHESIS{ 2022:1430985964, title = {O cotidiano de mulheres portadoras de HIV/AIDS atendidas em um hospital de referência}, year = {2022}, url = "http://sistemas2.uespi.br/handle/tede/1044", abstract = "Introdução: O Vírus da Imunodeficiência Humana vem ocupando um lugar de destaque dentre as temidas patologias dos tempos atuais. A feminização e heterogeneização do HIV na pandemia na América Latina e no Brasil se assentam em posição de destaque com aumento no número de novas infecções. Assim, o aumento da incidência do vírus entre mulheres pode estar associado às vulnerabilidades particulares. Objetivos: Analisar o cotidiano de mulheres portadoras de HIV/AIDS atendidas em um hospital de referência na cidade de Teresina-PI. Métodos: A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa com enfoque em método fenomenológico de Merleau-Ponty. O estudo foi realizado no hospital de referência na cidade de Teresina-PI. As participantes do estudo foram compostas por dez mulheres portadoras de HIV/AIDS que realizaram acompanhamento ambulatorial junto ao hospital. Foi utilizado um roteiro de entrevista contendo questões abertas, como instrumento particular de pesquisa e interpretados com base na análise temática. Resultados e Discussão: A partir da análise temática das entrevistas emergiram quatro categorias temáticas: a percepção das mulheres sobre o que é HIV/AIDS, o impacto inicial de conviver com diagnóstico da doença, o enfrentamento frente ao preconceito relacionado ao vírus e o cotidiano das mulheres com HIV/AIDS. Observou-se que as mulheres demonstraram conhecimento sobre a doença mencionando alguns dos sintomas e como o vírus afeta o sistema imunológico. Em relação ao impacto ao descobrir a doença, as depoentes mencionaram que a primeira reação foi o susto e o medo das mudanças, esse sentimento vinculado com a desesperança ocasionou a tristeza tornando-se vulneráveis. Ao adentrar no campo subjetivo das mulheres, observou-se que há um receio que as outras pessoas tenham conhecimento sobre a doença devido ao preconceito presente. Durante o processo, aumentou-se a preocupação com a qualidade de vida e o cuidado com o próximo. Conclusão: Neste estudo, evidenciou que, com o tempo, as mulheres aprenderam a conviver com a doença, ou seja, passa por um processo de reorganização pessoal, o qual pode influenciar na aceitação da sua nova condição de saúde. Assim, houve uma mudança na melhoria da sua situação de vida que incluiu a manutenção das atividades cotidianas. Além disso, as mulheres demonstraram conhecimento sobre o significado do HIV/AIDS.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Bacharelado em Enfermagem}, note = {Centro de Ciencias da Saude} }