@MASTERSTHESIS{ 2017:1206864015, title = {Meu nome não é ''Offred'': um estudo sobre literatura, cinema e identidade}, year = {2017}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/120", abstract = "“The Handmaid‟s Tale” é um romance distópico escrito em 1985 pela escritora canadense Margaret Atwood que aborda a história da Aia Offred e seu período de confinamento na República de Gilead, antigo Estados Unidos da América. Em 1990, o diretor alemão Volker Schlöndorff adapta a obra de Atwood para o cinema centrando a narrativa na história da personagem Kate e como esta se torna Aia dentro da República de Gilead. As obras proporcionam discussões sobre adaptação cinematográfica, narratologia, aspectos da identidade e a crise sofrida tanto no âmbito nacional desembocando no pessoal, no que toca às personagens Offred e Kate/Offred que não se adaptam à ditadura em Gilead. Sendo assim, nosso objetivo geral era analisar como a linguagem cinematográfica adapta a obra “The Handmaid‟s Tale” (1985) de Margaret Atwood para o filme “The Handmaid‟s Tale” (1990) do diretor Volker Schlöndorff, no que tange à identidade. E os específicos consistiam em: a) analisar as implicações da mudança do ponto de vista do narrador em primeira pessoa para o narrador câmera; b) investigar as implicações da reconstrução da personagem Offred pela linguagem cinematográfica; c) verificar como a crise de identidade nacional gerou os movimentos políticos fundamentalistas; d) examinar como o fundamentalismo nacional gerou crises de identidade nas personagens Offred e Kate/Offred. Fundamentamos nossa análise com aporte teórico pautados em Hutcheon (2014), Martin (2013), Gaudreault & Jost (2009), no tocante a teoria da adaptação e linguagem cinematográfica. Woodward (2014), Silva (2014), Hall (2014a, 2014b) no que toca às questões da identidade. Este trabalho foi desenvolvido pelo método da pesquisa qualitativa. Constatou-se que a personagem fílmica apresenta em sua recriação divergências em relação a personagem literária, as quais possibilitaram interpretações diferenciadas tanto do ponto de vista do narrador em primeira pessoa para o narrador câmera, quanto do comportamento psicológico e emocional de ambas. Além de que as crises de identidade que abriram espaço para o golpe político que instaurou o fundamentalismo no país, provocaram também crises de identidade nas personagens, porém em graus diferenciados.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Programa de Mestrado Acadêmico em Letras}, }