@MASTERSTHESIS{ 2018:1099729106, title = {Identidades e religiosidade na literatura afrodescendente : um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves e The bondwoman's narrative, de Hannah Crafts}, year = {2018}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/150", abstract = "Esta dissertação tem como corpus o romance Um defeito de cor (2006), de Ana Maria Gonçalves e a narrativa autobiográfica The bondwoman’s narrative (2002), de Hannah Crafts. Ambos foram ambientados no século XIX em plena escravidão no Brasil e nos Estados Unidos, respectivamente. As obras apresentam trânsitos de mulheres escravizadas e suas diversas experiências religiosas ocorridas nos entre-lugares. Estas vivências referem-se tanto a tradição religiosa de matriz judaico-cristã, quanto às tradições ancestrais de matriz africana. Por isso, foi justificada a escolha da temática como foco deste estudo. Foi delineado como objetivo geral analisar, de forma comparativa, como se deu o processo de construção das identidades com relação à religiosidade das protagonistas. Como objetivos específicos definiu-se identificar as experiências religiosas e cosmogônicas nas personagens estudadas; examinar como Kehinde/Luísa Mahin e Hannah Crafts se posicionaram diante das situações impostas pela condição da escravidão; desenvolver reflexões de caráter comparativo acerca das temáticas mencionadas. A metodologia da pesquisa foi o levantamento bibliográfico. O conhecimento sobre identidades negras foi embasado na teoria de Kabengele Munanga (2015), Roland Walter (2013) e Frantz Fanon (2008), dentre outros. Stefania Capone (2011), Reginaldo Prandi (2001), William Edward Burghardt "W. E. B." Du Bois (1999) e Pierre Verger (1981) foram os teóricos embasadores da temática religiosa e cosmogônica da pesquisa. A diáspora foi estudada sob as perspectivas de Dionne Brand (2005), Stuart Hall (2003) e Paul Gilroy (2001). Os entre-lugares foram analisados sob a lente de Édouard Glissant (2011, 2005) e Homi K. Bhabha (2001). Como resultado das análises verificou-se que, ambas as protagonistas, após a conquista da liberdade, optaram por práticas religiosas hegemônicas, porém de modo dissimulado, pois não abandonaram práticas ligadas a tradição africana, o que caracteriza a hibridização de suas identidades.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Programa de Mestrado Acadêmico em Letras}, }