@MASTERSTHESIS{ 2015:720881374, title = {Ditadura militar e representação da memória em Não falei}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/34", abstract = "No romance de Beatriz Bracher Não Falei apresenta-se um narrador ensimesmado, cujas reflexões sobre a história recente do país têm como centro os anos da ditadura militar. Embora deslinde pensamentos que vão desde a trajetória de sua família até os rumos da educação brasileira, seu discurso retorna invariavelmente à tortura e à delação. Este estudo concentra-se principalmente na investigação da representação da memória da ditadura militar, através da análise da construção das estratégias narrativas envolvidas na rememoração, bem como das relações com a história. Ao se evidenciar o fato de que se trata de um romance ficcional e não autobiográfico, busca-se compreender como a autora utiliza-se da rememoração sobre um período da história recente do país, representando-o não por meio de relatos verídicos de quem esteve lá, mas através de personagens ficcionais, como o narrador-personagem Gustavo, recuperar o olhar histórico como discurso inacabado, aproximando o leitor ao episódio e conservando o caráter de denúncia. Por fim, exploram-se nessa pesquisa, as características estruturais do romance, tais como, a fragmentação narrativa ocasionada pelos processos digressivos que encena a dificuldade enfrentada pelo narrador no ato de testemunhar sobre o seu passado. Para tal pesquisa, foram indispensáveis os estudos de Halbwachs acerca da memória coletiva, os de Malcon Silvermann sobre a literatura pós-ditadura militar, e na teoria sobre o trauma, os estudos de Freud.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Programa de Mestrado Acadêmico em Letras}, }