@MASTERSTHESIS{ 2014:1260250402, title = {Ressonâncias da pós-modernidade na representação da corporeidade feminina em contos (década de 1990) de Rubem Fonseca}, year = {2014}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/46", abstract = "Esse estudo tem por objetivo analisar as ressonâncias da pós-modernidade na representação da corporeidade das personagens femininas em contos fonsequianos. Nosso corpus é constituído por contos publicados na década de 1990, a saber: “A arte de andar nas ruas do Rio de Janeiro” e “Romance negro” (de Romance negro e outras histórias (1992)), “A carne e os ossos”, “Idiotas que falam outra língua”, “Placebo” e “O buraco na parede” (de O buraco na parede (1995)), “Viagens de núpcias” e “Carpe diem” (de Histórias de amor (1997)), “À maneira de Godard” e “O vendedor de seguros” (de A Confraria dos Espadas (1998)). A construção da corporeidade feminina pode ser evidenciada a partir dos questionamentos que a pós-modernidade tece acerca dos imperativos da modernidade (pureza, beleza e ordem). A escrita fonsequiana, permeada de paradoxos, apresenta-nos, por meio de linguagem brutalista e erótica, a corporeidade feminina que revela o corpo enquanto metáfora social. É no corpo, em especial o feminino, que a sociedade capitalista circunscreve seus ideais e imaginários. Dessa forma, os corpos podem ser analisados sob duas instâncias: a do corpo-objeto e a do corpo-sujeito, como nos mostraram Jeudy (2002) e Marzano-Parisoli (2004).O corpo ideal é (per)seguido e disciplinado constantemente através do olhar do Outro, que espera vislumbrar um corpo jovem, magro, saudável, livre de gorduras, celulites e estrias. Em nossas investigações procuramos evidenciar as escolhas narrativas de Rubem Fonseca nesse processo de crítica ao consumismo e ao aprisionamento do corpo feminino às prerrogativas da modernidade.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Programa de Mestrado Acadêmico em Letras}, }