@MASTERSTHESIS{ 2017:880888183, title = {A representação da loucura em Hospício é Deus, de Maura Lopes Cançado}, year = {2017}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/280", abstract = "O presente trabalho analisa a representação da loucura em Hospício é Deus, de Maura Lopes Cançado. O estudo enfatiza as relações entre a personagem narradora e o contexto em que ela está inserida na obra, enfocando os fatores destacados presentes no discurso enunciativo da narrativa como por exemplo o aspecto da loucura. A pesquisa é de caráter bibliográfico, tendo como base os textos de Michel Foucault, principalmente o livro História da Loucura, onde o autor discute sobre os primeiros contatos entre a sociedade e a loucura, até a contemporaneidade. O estudo também utiliza as produções de João Freyze Pereira, Bergson, Chevalier&Gheerbrant, Carlos Godo, Joan Scott, Ecléa Bosi entre outros, para o desenvolvimento da pesquisa. As ações que fogem às regras são taxadas na maioria dos casos como loucura, e é nesse viés que se observa o comportamento da personagem Maura. Com isso, o grito de liberdade em um meio ao qual se vê submissa, os seus anseios, frustrações, sua ligação não superada com a infância, a transgressão, a fuga e a não aceitação da realidade, são elementos que contribuíram para que a loucura fosse injetada na personagem da obra em questão. A loucura e o louco são colocados à margem da sociedade, por se tratar de um saber que foge ao domínio do poder, pois mergulhado em um mundo particular, o louco expõe verdades que muitas vezes o indivíduo com toda a sua normalidade quer esconder, e é nesse viés que a loucura é considerada perigosa pela sociedade, que a seja reprime e silencia.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Programa de Mestrado Acadêmico em Letras}, note = {Centro de Ciências Humanas e Letras} }