@MASTERSTHESIS{ 2021:1528638486, title = {(Des)construção da desinformação nas mídias sociais: uma análise da criação, (re)produção, compartilhamento e critério de credibilidade de uma informação falsa}, year = {2021}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/291", abstract = "Com o avanço tecnológico, a internet tornou-se uma ótima ferramenta de acesso rápido à informação, contudo, também, facilitou a criação e a divulgação da desinformação, especialmente por meio das mídias sociais, provocando o fenômeno conhecido como Infodemia, registrado pela OMS e outras instituições governamentais como um fator problemático mundialmente na atualidade. Diante do exposto, esta pesquisa tem como objetivo geral investigar a produção, distribuição e recepção das informações falsas no meio digital, analisando as estratégias linguísticas para a elaboração desse tipo de texto e sua aceitação por parte dos leitores. Para atingir tal objetivo, a metodologia utilizada baseou-se do Modelo Interativo de Miles et al. (2014) e na técnica de triangulação concebida por Denzin e Lincoln (2005). O corpus analisado consiste num conteúdo falso produzido no contexto da pandemia de Covid-19, publicado no site Gossip e compartilhado no Facebook e no Twitter, intitulado “Coronavírus: o presidente russo, Vladimir Putin, libera 800 tigres e 500 leões para impor a regra de ‘proibição de circulação’ no país”; bem como os comentários postados nas redes sociais sobre a matéria. O aporte teórico no qual nos fundamentamos concentra-se principalmente nos estudos de Alcott e Gentzkow (2017), Burkhardt (2017), Tandoc et al. (2017; 2018), Wardle (2017), Wardle e Derakhshan (2017), Zaryan (2017), Roozenbeek e Linden (2019), Khairunissa (2020), Zaryan (2017), dentre outros. Os dados mostram que a principal estratégia de produção consiste na intertextualidade, ou seja, a sobreposição e diálogo entre diferentes textos. Quanto à recepção, percebemos que as informações manipuladas possuem um alto nível de credibilidade, tendo como principais critérios de autenticação a mensagem (52,9% no Facebook) e o interpessoal-intencional (50,7% no Twitter). Nossos resultados evidenciam a larga necessidade da aquisição do letramento crítico midiático como uma ferramenta positiva no enfrentamento à cultura da desinformação e suas possíveis consequências.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Programa de Mestrado Acadêmico em Letras}, note = {Centro de Ciências Humanas e Letras} }