@MASTERSTHESIS{ 2022:581391811, title = {O ensino de língua portuguesa como L2 para alunos surdos do 6º ao 9º ano assistidos pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE) em escolas públicas de Teresina}, year = {2022}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/337", abstract = "A educação voltada às pessoas surdas factualmente pauta-se em discursos de cunho oralista, ou seja, práticas que primam pela língua oral em detrimento da língua de sinais. Contudo, vive-se um processo de emancipação político-pedagógica, com projetos de ensino que valorizam a língua de sinais, o que facilita o aprendizado de uma segunda língua, no caso do surdo brasileiro, a língua portuguesa. Um desses projetos é o Atendimento Educacional Especializado (AEE), que para o aluno surdo, deve acontecer em três momentos: I – AEE em Libras; II – AEE para o ensino de Libras; e III – AEE para o ensino de língua portuguesa como L2. É debruçando-se sobre esse terceiro momento do AEE que esta pesquisa se desenvolve. Então, a fim de contemplar o objetivo geral, qual seja analisar as estratégias utilizadas pelos professores de AEE para o ensino de língua portuguesa como L2 para os alunos surdos, propõem-se os seguintes objetivos específicos: conhecer as estratégias de ensino utilizadas pelos professores de AEE para o ensino de língua portuguesa como L2 para alunos surdos em escolas públicas de Teresina – PI; verificar se tais estratégias de ensino atendem às especificidades linguísticas do aluno surdo; identificar se essas estratégias são eficazes para o aprendizado de língua portuguesa enquanto segunda língua. Dessa forma, este estudo pauta-se, sobremaneira, nos trabalhos de Stumpf (2005); Capovilla (2009); Lodi (2010); Goldfeld (2002); Quadros e Schmiedt (2006); Quadros (2006, 2019); Guarinello (2007); Lima (2018); Alves (2020); Damázio (2007); Brasil (2021), entre outros. Tendo em vista os objetivos designados, realiza-se esta investigação a partir de uma abordagem de natureza qualitativa-descritiva e explicativa, contando com a colaboração de oito professores de alunos surdos do 6º ao 9º ano, em salas de AEE de escolas da Rede Pública Estadual de Teresina – PI. A coleta de dados realizou-se por meio de entrevista semiestruturada, realizada de forma remota, pela plataforma Google Meet, em virtude do atual momento pandêmico gerado pela infecção por Covid-19. A análise dos dados permitiu constatar que embora os professores entrevistados considerem as estratégias por eles utilizadas eficazes para o aprendizado de português enquanto segunda língua, a falta de formação específica para o ensino de português, seja pela não habilitação do docente em nível de graduação ou pela não realização/disponibilização de cursos de capacitação voltados à essa questão, em maior ou menor grau, prejudica o desenvolvimento de atividades mais específicas e assertivas para o ensino de português enquanto L2 para os alunos surdos atendidos pelo AEE. De acordo com esta pesquisa, os cursos disponibilizados pelas instituições de ensino aos professores de AEE e/ou os cursos que estes realizaram para se capacitarem enquanto professores de AEE para surdos estão, em sua ampla maioria, voltados ao aprendizado da língua de sinais e não ao aprendizado do português enquanto segunda língua para surdos.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Programa de Mestrado Acadêmico em Letras}, note = {Centro de Ciências Humanas e Letras} }