@MASTERSTHESIS{ 2013:343604910, title = {Representações das personagens femininas de Orgulho e Preconceito de Jane Austen}, year = {2013}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/54", abstract = "A mulher vitoriana do século XIX não teve muita oportunidade de expressar seu olhar sobre o mundo. Elas já nasciam com seus destinos decididos e não tinham muitos direitos, apenas os referentes ao mundo privado, ou seja, o universo doméstico, assim elas eram consideradas subservientes em relação ao homem, seja seu pai ou o marido. O sexo frágil também não tinha direito ao conhecimento, ―o saber‖, essa questão perdurou por muito tempo até que elas cansadas resolveram reivindicar seus direitos perante a sociedade. O romance inglês de Jane Austen, Orgulho e Preconceito (1813) mostra o papel do sexo visto como inferior diante dessa sociedade patriarcal autoritária e conservadora no qual a mulher não tinha direitos, sendo sempre vista como um ser subjugado. Mas em meio às várias personagens submissas Austen revela Elizabeth Bennet, uma mulher que não aceita essa imposição de submissão, esse papel de incapacidade, procurando fazer suas próprias escolhas, decidindo assim seu futuro. Este trabalho objetiva analisar a representação das figuras femininas no romance austeniano, através de teóricos como Michelle Perrot (2005), Beauvoir (1970), Woolf (1985), Andrea Nye (1995), Zollin (2005), Zinani (2007) e Cetilli (1993). Foi feito um levantamento sobre os fundamentos mais importantes do Romantismo e as principais características das personagens e da romancista em relação a seu estilo de escrita, concluindo-se que a romancista apesar de possuir algumas características referentes ao Romantismo, não faz parte deste movimento; e que a escritora usa suas personagens para demonstrar o que pensa, tornando-as assim uma espécie de reflexo de voz autoral.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Programa de Mestrado Acadêmico em Letras}, }