@MASTERSTHESIS{ 2013:1096518590, title = {Rachel de Queiroz: presença feminina na literatura e na imprensa da década de 1970}, year = {2013}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/56", abstract = "Esta pesquisa tem por objetivo realizar uma análise da presença feminina de Rachel de Queiroz na literatura e na imprensa da década de 1970, época de modernização dos jornais, da fixação da televisão como veículo de comunição de massa, início de uma abertura política no Brasil ainda ditatorial. Assim como, do ingresso dessa escritora na Academia Brasileira de Letras, primeira mulher nessa instituição. Para tanto será feita uma contextualização histórico-cultural das relações entre imprensa e literatura, principalmente no Brasil. Isso leva a reconhecer a crônica como um ponto de intersecção entre Imprensa e Literatura, pois o gênero se constitui a partir da mistura de discursos jornalístico e literário. Assim, o estudo das distinções e convergências desses discursos auxilia na análise da crônica em jornais e livros. Em vista disso, é relevante mapear a intensa participação de Rachel de Queiroz na imprensa e na literatura brasileira. Ela iniciou sua carreira como jornalista publicando cartas, poemas, manifestos, folhetins, peças de teatro nos periódicos cearenses, depois alcançando reconhecimento nacional na literatura e no Jornalismo pelos seus romances e crônicas. As múltiplas faces de Rachel de Queiroz e de sua escrita sugerem a ambivalência e a identidade fragmentada e inacabada em seus textos, um reflexo de suas vivências, traços que se evidenciam principalmente em sua vasta produção de crônicas. Para analisar a construção da escritura lítero-jornalística da crônica racheliana foi realizada uma pesquisa de campo em acervos públicos e particulares de Bibliotecas cearenses para localizar em periódicos regionais e nacionais crônicas da autora. Isso possibilitou uma leitura de muitas crônicas, inéditas em livro, publicadas nos anos de 1970 na revista O Cruzeiro e do jornal cearense O Povo. Desses textos foram selecionadas nove crônicas que permitiram identificar marcas relevantes na escrita cronística de Rachel de Queiroz, como a imbricação dos discursos jornalístico, literário, político, histórico e feminino, as representações de memória, do cotidiano, das identidades múltiplas da mulher, do sertão nordestino num tom de conversa amistosa, fazendo uma crítica bem humorada e persuadindo e inquietando o leitor a refletir, a pensar.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Programa de Mestrado Acadêmico em Letras}, }