@MASTERSTHESIS{ 2015:240706369, title = {Representações mentais dos alunos de 6º ano acerca das propriedades ortográficas}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/79", abstract = "Esta dissertação tem por objetivo investigar as representações mentais de alunos do 6º Ano Fundamental acerca das propriedades ortográficas, verificando em que medida o desempenho ortográfico desses alunos está relacionado ao nível de explicitação com o qual eles elaboram mentalmente seus conhecimentos sobre as propriedades ortográficas. Para isso, utilizou-se como parâmetro investigativo o modelo de redescrição representacional de Karmillof Smith (1992 apud MORAIS 2010). A partir do referido modelo, adaptado por Morais (2010) para o ensino da ortografia, propôs-se a investigação através de uma análise em três níveis: a catalogação e categorização das dificuldades ortográficas dos alunos coletadas em produção de textos espontâneos e ditado interativo; as representações dos alunos acerca da norma ortográfica expressa nas transgressões intencionais; e os conhecimentos das regularidades e irregularidades das notações ortográficas elaborados a um nível verbal explícito, verificadas e ampliadas por meio de interações grupais e individuais. Ao final do trabalho, novas produções espontâneas escritas pelos alunos foram avaliadas para que fosse aferido o resultado das ações realizadas. Visando à corroboração da eficácia das estratégias utilizadas e à comprovação, ou não, da hipótese de que o desempenho ortográfico dos alunos - traduzido em erros e acertos - está relacionado às diferenças no nível de explicitação com o qual eles organizam mentalmente seus conhecimentos sobre a norma ortográfica, foi feito o cotejamento entre o desempenho ortográfico dos alunos participantes da pesquisa e os de uma turma controle, previamente estabelecida. No cotejamento final, em que foram comparados textos de um aluno da turma participante e um da turma controle, comprovou-se que, quanto maior a compreensão do aluno em relação aos seus erros e as regularidades e irregularidades do sistema ortográfico e sua habilidade em verbalizá-las, mais eficiente e eficaz será o seu desempenho na ortografia. A partir dos resultados obtidos nesse estudo, defende-se que seja dado à ortografia o status de objeto de conhecimento, para que o seu ensino-aprendizagem seja sistematizado e se dê em uma abordagem reflexiva. Dessa forma, os alunos, através da interação entre seus pares e da mediação do professor, poderão construir a sua aprendizagem. Para os postulados teóricos da presente pesquisa, foram revisitados dentre outros, os estudos de Camara Jr. ([1970] 1991; [1969]1984), Bisol (2005), Da Hora (2009), como referentes para o estudo da Fonologia Estrutural; Cristófaro Silva (2009; 2011), na Fonologia de Uso; Lemle (1995), Cagliari (1999; 2009;), Morais (2000; 2010; 2011; 2012) e Nóbrega (2013) subsidiaram quanto aos erros ortográficos e ao ensino-aprendizagem da ortografia; para as Representações Mentais, cognição e aprendizagem serviram de base os estudos de Eyssenk e Keane (1994).", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Programa de Mestrado Profissional em Letras}, }