@MASTERSTHESIS{ 2015:2095270603, title = {A concordância verbal no 9º ano do ensino fundamental: variação, norma e ensino}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/82", abstract = "Este trabalho desenvolve-se na linha de pesquisa “Teorias da Linguagem e Ensino”do Programa de Mestrado Profissional em Letras – PROFLETRAS da Universidade Estadual do Piauí-UESPI e tem por tema o desempenho dos alunos do 9º ano acerca da concordância verbal, com relação à concordância do sujeito com o verbo segundo a norma padrão do Português Brasileiro. Atualmente, o ensino de Língua Portuguesa vem ganhando destaque e o tema Ensino de Gramática tem sido objeto de reflexões em debates de professores, em livros e revistas especializadas, uma vez que o trabalho com a gramática é considerado problemático em todos os níveis de ensino, principalmente, no Ensino Fundamental. Nesse cenário, a concordância verbal é um dos aspectos da gramática normativa importantes a serem observados. A concordância verbal na óptica da gramática normativa apresenta-se sob a formulação de regras excessivas, o que torna o seu ensino muito mecânico e puramente prescritivo. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho é investigar o desempenho linguístico dos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública municipal de Piracuruca – PI, com relação ao emprego da concordância do sujeito com o verbo segundo a norma padrão e, mais especificamente, desenvolver uma proposta de ensino que contribua para o desenvolvimento do desempenho linguístico dos alunos acerca da concordância verbal. Para alcançar esses objetivos, foi desenvolvida uma pesquisa descritiva, de cunho qualitativo, que adotou como procedimento a pesquisa de campo. A abordagem teórica do presente estudo fundamenta-se em pressupostos dos seguintes autores: Antunes (2003), Possenti (2006), Cagliari (2009), Travaglia (2009) Neves (2014), Elias (2014). A análise dos dados apontou que a variação existente na aplicação das regras da concordância verbal padrão não ocorre de modo aleatório, mas sim, por motivos ligados a fatores internos à própria língua, uma vez que em alguns cenários, como a anteposição e proximidade do sujeito em relação ao verbo, houve eficácia na realização da concordância verbal padrão. Por outro lado, observa-se que os casos em que não houve o cumprimento às regras da concordância verbal padrão parecem decorrer do próprio funcionamento da língua e dos processos cognitivos envolvidos nos usos que o falante pratica, o que confirmou a hipótese de que a norma padrão da língua deve ser ensinada na escola a partir da inter-relação da gramática normativa com os pressupostos da Linguística, mostrando a existência da variedade linguística. Com isso, justifica-se a elaboração de uma proposta de ensino reflexiva acerca da concordância verbal, já que o acesso à norma padrão da língua amplia o desempenho linguístico dos alunos, favorecendo o desenvolvimento das competências cognitivas para que eles possam fazer um uso consciente dessas regras.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Programa de Mestrado Profissional em Letras}, }