@MASTERSTHESIS{ 2016:1015596456, title = {As virtudes do esquecer: memória e esquecimento em O livro de areia, de Jorge Luis Borges}, year = {2016}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/95", abstract = "“As virtudes do esquecer: memória e esquecimento em contos de O Livro de Areia, de Jorge Luis Borges” é o título desta pesquisa que versa sobre a memória e o esquecimento em contos da obra O Livro de Areia, publicado em 1975, de autoria borgeana, bem como salienta a estreita interdependência entre essas duas faculdades humanas, como base para funcionamento destas enquanto mecanismos que contribuem para a construção socio-histórico-cultural do homem, pelo viés memorialístico quando na preservação ou esquecimento de suas vivências. Diante disso, analisamos como as recordações das personagens são representadas na narrativa em questão e como são estabilizadas através da linguagem literária. De modo mais incisivo, buscamos entender a relação entre as ações de lembrar e esquecer, demonstrando como elas se apoiam mutuamente para concretizarem a construção da memória. O trabalho está dividido em quatro capítulos: o primeiro, constituído pelas considerações iniciais, traz um panorama geral de nosso trabalho. O segundo - A escrita da memória - subdividido em três tópicos,discute os estudos da memória em relação ao esquecimento. No terceiro - Borges e a memória – é feita uma breve apresentação do autor, enfatizando a escrita deste, principalmente em torno da memória. No quarto capítulo - Memória e Esquecimento em contos de Jorge Luis Borges –, subdividido em quatro tópicos, analisa-se os contos “O congresso”; “A noite dos dons”; “Utopia de um homem que está cansado” e “O Livro de Areia”, considerando a ambivalência entre memória e esquecimento na edificação das lembranças, bem como da necessidade de esquecimento, dentre outros fatores, como base essencial para a construção do conhecimento. Para o alcance das intenções pretendidas com o desenvolvimento desse trabalho, a análise é ancorada nos pressupostos teóricos de Paul Ricoeur (2007), Maurice Halbwachs (2004), Ivan Izquierdo (2010), Friedrich Nietzsche (2011), Harald Weinrich (2000), Beatriz Sarlo (2007) e Antonio Candido (1967), dentre outros. De acordo com as considerações tecidas ao decorrer da pesquisa, pode-se confirmar que, nos contos, memória e esquecimento necessitam ser absorvido e praticado pelo sujeito a fim de que se possa abstrair do todo vivido aquilo que vai fomentar o legado de nossa memória, possibilitando, assim, a capacidade de criação.", publisher = {Universidade Estadual do Piauí}, scholl = {Programa de Mestrado Acadêmico em Letras}, }