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Tipo do documento: Dissertação
Título: Memória, trauma e violência na escrita testemunhal em A vida e a luta de uma sobrevivente do holocausto, de Sabina Kustin
Autor: Araújo, Paulo Sérgio Machado
Primeiro orientador: Costa, Margareth Torres de Alencar
Resumo: Esta pesquisa objetivou analisar, no romance A vida e a Luta de uma sobrevivente do Holocausto (2012), da autora judia Sabina Kustin, a memória traumática e a violência presentes na escrita testemunhal, apontando características que a classificam também como narrativa de filiação. Entre as muitas indagações suscitadas, elegemos algumas questões norteadoras para este estudo, a saber: Por que a personagem principal do romance desenvolveu profundas marcas de melancolia como o luto, a dor e o trauma? Quais marcas subjetivas e biografemas comprovam que esta obra pertence ao gênero da escrita de si, caracterizando-a como texto autoficcional? É possível comprovar que a obra A vida e a Luta de uma sobrevivente do Holocausto é Narrativa de Filiação e escrita de testemunho ao mesmo tempo? Por meio de uma metodologia de cunho qualitativo e de uma revisão de literatura, abordamos, a partir da referida obra, questões sobre autobiografia e gênero escrita de si, narrativa de filiação, memória individual e memória coletiva, violência e trauma na narrativa. A fim de atingirmos nossos objetivos quanto ao tema pesquisado, apoiamo-nos, sobretudo, em Lejeune (2008), nas discussões acerca do que seja escrita autobiográfica; em Assmann (2011), Halbwachs (2013), Pollak (1989, 1992) e Ricoeur (2007), para definir memória individual e memória coletiva; em Figueiredo (2010), Noronha (2014) e Viart (2008), no que diz respeito à narrativa de filiação; e em Seligmann-Silva (1998, 2003, 2005, 2007, 2008, 2010), quanto à narrativa traumática e de testemunho; além da fortuna crítica existente sobre nosso objeto de estudo e os problemas de pesquisa apontados neste trabalho. A vida e a Luta de uma sobrevivente do Holocausto (2012) traz debates que ainda hoje levam o leitor a fazer uma reflexão crítica acerca de um dos fatos mais terríveis da humanidade. Os resultados da pesquisa apontam para um texto em que a personagem principal ainda carrega as marcas da profunda violência da guerra, das perseguições antissemitas, de todo tipo de violência as quais os judeus, e outras parcelas marginalizadas da sociedade, como por exemplo, negros, homossexuais e ciganos, foram vítimas.
Abstract: This research aimed to analyze, in the novel The Life and Struggle of a Holocaust Survivor (2012), by the Jewish author Sabina Kustin, the traumatic memory and violence present in testimonial writing, pointing out characteristics that also classify it as a narrative of filiation. Among the many questions raised, we chose some guiding questions for this study, namely: Why did the main character of the novel develop deep marks of melancholy such as grief, pain and trauma? What subjective marks and biographemes prove that this work belongs to the genre of self-writing, characterizing it as an autofictional text? Is it possible to prove that The Life and Struggle of a Holocaust Survivor is a Narrative of filiation and Testimony Writing at the same time? Through a qualitative methodology and a literature review, we address, from the referred work, questions about autobiography and written genre of self, narrative of filiation, individual memory and collective memory, violence and trauma in the narrative. In order to achieve our objectives regarding the researched theme, we rely mainly on Lejeune (2008), in the discussions about what is autobiographical writing; in Assmann (2011), Halbwachs (2013), Pollak (1989, 1992) and Ricoeur (2007), to define individual memory and collective memory; in Figueiredo (2010), Noronha (2014) and Viart (2008), with regard to the narrative of filiation; and in Seligmann-Silva (1998, 2003, 2005, 2007, 2008, 2010), regarding the traumatic narrative and testimony; in addition to the existing critical fortune about our object of study and the research problems pointed out in this work. The Life and Struggle of a Holocaust Survivor (2012) brings debates that even today lead the reader to make a critical reflection on one of the most terrible facts of humanity. The results of the research point to a text in which the main character still bears the marks of the profound violence of the war, of the anti-Semitic persecutions, of all kinds of violence to which the Jews, and other marginalized portions of society, such as blacks, homosexuals and gypsies, were victims.
Palavras-chave: Testemunho
Memória Traumática
Escrita de Si
Holocausto
Sabina Kustin
Área(s) do CNPq: LETRAS::LINGUA PORTUGUESA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Estadual do Piauí
Sigla da instituição: UESPI
Departamento: Centro de Ciências Humanas e Letras
Programa: Programa de Mestrado Acadêmico em Letras
Citação: Araújo, Paulo Sérgio Machado. Memória, trauma e violência na escrita testemunhal em A vida e a luta de uma sobrevivente do holocausto, de Sabina Kustin. 2024. 107f. Dissertação( Programa de Mestrado Acadêmico em Letras) - Universidade Estadual do Piauí, Teresina, 2024.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://localhost:8080/tede/handle/tede/504
Data de defesa: 22-Mai-2024
Aparece nas coleções:Mestrado Acadêmico em Letras

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