Compartilhamento |
|
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://localhost:8080/tede/handle/tede/150
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Identidades e religiosidade na literatura afrodescendente : um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves e The bondwoman's narrative, de Hannah Crafts |
Autor: | Nascimento, Jeane Virginia Costa do |
Primeiro orientador: | Souza, Elio Ferreira de |
Primeiro membro da banca: | Silva, Iraneide Soares da |
Segundo membro da banca: | Bezerra Filho, Feliciano José |
Resumo: | Esta dissertação tem como corpus o romance Um defeito de cor (2006), de Ana Maria Gonçalves e a narrativa autobiográfica The bondwoman’s narrative (2002), de Hannah Crafts. Ambos foram ambientados no século XIX em plena escravidão no Brasil e nos Estados Unidos, respectivamente. As obras apresentam trânsitos de mulheres escravizadas e suas diversas experiências religiosas ocorridas nos entre-lugares. Estas vivências referem-se tanto a tradição religiosa de matriz judaico-cristã, quanto às tradições ancestrais de matriz africana. Por isso, foi justificada a escolha da temática como foco deste estudo. Foi delineado como objetivo geral analisar, de forma comparativa, como se deu o processo de construção das identidades com relação à religiosidade das protagonistas. Como objetivos específicos definiu-se identificar as experiências religiosas e cosmogônicas nas personagens estudadas; examinar como Kehinde/Luísa Mahin e Hannah Crafts se posicionaram diante das situações impostas pela condição da escravidão; desenvolver reflexões de caráter comparativo acerca das temáticas mencionadas. A metodologia da pesquisa foi o levantamento bibliográfico. O conhecimento sobre identidades negras foi embasado na teoria de Kabengele Munanga (2015), Roland Walter (2013) e Frantz Fanon (2008), dentre outros. Stefania Capone (2011), Reginaldo Prandi (2001), William Edward Burghardt "W. E. B." Du Bois (1999) e Pierre Verger (1981) foram os teóricos embasadores da temática religiosa e cosmogônica da pesquisa. A diáspora foi estudada sob as perspectivas de Dionne Brand (2005), Stuart Hall (2003) e Paul Gilroy (2001). Os entre-lugares foram analisados sob a lente de Édouard Glissant (2011, 2005) e Homi K. Bhabha (2001). Como resultado das análises verificou-se que, ambas as protagonistas, após a conquista da liberdade, optaram por práticas religiosas hegemônicas, porém de modo dissimulado, pois não abandonaram práticas ligadas a tradição africana, o que caracteriza a hibridização de suas identidades. |
Abstract: | This dissertation has as corpus the novel Um defeito de cor (2006), written by Ana Maria Gonçalves and the autobiographic narrative The bondwoman’s narrative (2002), written by Hannah Crafts. Both of them were set in nineteenth century in slavery epoch in Brazil and the United States, respectively. The books present the passage of enslaved women and their diverse religious experiences occurred in the in-betweens. These experiences refer to Judeo-Christian matrix religious tradition as well as African matrix ancestral traditions. Because of this, it was justified the choice of the thematic as focus of this study. It was delineated as main purpose to analyze, in a comparative way, how occur the construction process of the identities in relation to the religiosity of main characters of the books. As specific objectives it was defined to identify the religious and cosmogonic experiences in studied characters; to examine how Kehinde/Luísa Mahin and Hannah Crafts behaved through the imposed situations by the slavery condition; to develop reflections in comparative character about the mentioned topic. The research methology was the bibligraphic survey. The knowledge about Black identities was based on the theory of Kabengele Munanga (2015), Roland Walter (2013) and Frantz Fanon (2008), among others. Stefani Capone (2011), Reginaldo Prandi (2001), William Edward Burghardt “W. E. B.” Du Bois (1999) and Pierre Verger (1981) were the theorists who based the religious and cosmogonic issue of the research. The diaspora was studied under the perspective of Dionne Brand (2005), Stuart Hall (2003) and Paul Gilroy (2001). The in-betweens were analyzed beneath the thoughts of Édouard Glissant (2011, 2005) and Homi K. Bhabha (2001). As result of the analyses it was verified that, both of the main characters, after the liberty conquering, chose by hegemonic religious practices, however in a disguised way, because they did not abandon the practices linked to African tradition, which characterize the hybridization of their identities. |
Palavras-chave: | Literatura Afrodescendente Literatura Afro-Brasileira Literatura Afro-Americana Identidade Religiosidade |
Área(s) do CNPq: | LETRAS::LITERATURA BRASILEIRA LETRAS::LITERATURAS ESTRANGEIRAS MODERNAS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Estadual do Piauí |
Sigla da instituição: | UESPI |
Programa: | Programa de Mestrado Acadêmico em Letras |
Citação: | NASCIMENTO, Jeane Virginia Costa do. Identidades e religiosidade na literatura afrodescendente: um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves e The bondwoman's narrative, de Hannah Crafts. 2018. 122 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Letras) - Universidade Estadual do Piauí,Teresina, 2018. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Endereço da licença: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ |
URI: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/150 |
Data de defesa: | 14-Mai-2018 |
Aparece nas coleções: | Mestrado Acadêmico em Letras |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Dissertação Completa | 1,33 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons